Mulheres no trânsito: apenas 31% das multas são delas
Esse levantamento ainda descobriu quais são algumas das principais infrações cometidas no estado, entre elas:
- Transitar em velocidade superior à máxima permitida em 20% (1,8 milhão cometidas por homens e 838 mil cometidas por mulheres)
- Deixar de efetuar registro do veículo em 30 dias ao transferir a propriedade (411,8 mil homens e 159,2 mulheres)
- Transitar em local/horário não permitido pela regulamentação – rodízio (404,8 mil homens e 242 mil mulheres)
- Avançar o sinal vermelho do semáforo (308,5 mil homens e 153 mil mulheres)
- Estacionar em desacordo com a regulamentação (215 mil homens e 147,5 mil mulheres)
- Conduzir veículo registrado que não esteja devidamente licenciado (195,6 mil homens e 80,5 mulheres)
Entende-se que um dos fatores para o menor número de multas seja que as mulheres costumam dirigir com mais cautela do que os homens. Ou seja, nada daquele papo de que “mulher no volante é perigo constante”, viu?
Envolvimento em sinistros de trânsito
Dessa forma, como mostra levantamento do Infosiga, sistema que integra o Programa Respeito à Vida, gerenciado pelo Detran-SP, há ainda menos óbitos de mulheres em sinistros de trânsito. Em janeiro deste ano, por exemplo, ocorreram 424 óbitos no trânsito e, desses, cerca de 16,7% vitimaram mulheres e 82,8% homens.
Já em 2023, dos 5.427 sinistros fatais de trânsito, apenas 17,1% das mortes envolviam pessoas do gênero feminino e mais de 82% do masculino. Esse cenário se repete há vários anos, com mulheres sendo minoria nas mortes no trânsito. Elas também aparecem em menor quantidade quando o assunto são os óbitos de pedestres ou sinistros envolvendo motocicletas e bicicletas.