A Mercedes mobilizou todos os engenheiros de sua fábrica, localizada em Brackley, na Inglaterra, para tentar consertar o W14, que tem sido alvo de reclamações dos pilotos desde o início da temporada 2023 da Fórmula 1. Os prognósticos, segundo o chefe da equipe, Toto Wolff, são animadores, já que alguns avanços foram verificados no sentido de extrair o máximo de desempenho do carro em um curto espaço de tempo.
“O progresso que vimos na Arábia Saudita foi encorajador. Maximizamos o pacote que tínhamos e marcamos alguns pontos sólidos. E é importante dizer que continuamos a aprender e a entender mais sobre o W14 e a nossa direção de desenvolvimento. Todos na fábrica [em Brackley] têm trabalhado arduamente para transformar esses aprendizados em desempenho”, apontou Wolff.
Mas mesmo com uma avaliação positiva do último GP, o dirigente da escuderia anglo-alemã sabe que ainda há muito trabalho a ser feito, por isso prega cautela diante de um grid que tem se mostrado bastante competitivo nesta temporada.
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“Os sinais que estamos vendo na fábrica são promissores. Temos que ir passo a passo e não vamos nos empolgar até vermos o desempenho traduzido em tempo de volta na pista. A ordem competitiva atrás da Red Bull é apertada, com pequenas margens tendo um grande efeito nos pontos marcados. Ainda temos uma lacuna significativa para [as equipes da] frente, e é isso que estamos interessados em fechar”, disse.
O próximo passo para a Mercedes neste processo de desenvolvimento do W14 será o GP da Austrália, entre os dias 31 de março e 2 de abril, no circuito de rua de Melbourne. Para Wolff, a equipe terá um “trabalho árduo” pela frente para conseguir ajustar o carro às características da pista.
“Albert Park é um circuito com características únicas, às quais teremos que trabalhar duro para nos adaptar com o W14. Como sempre, procuraremos maximizar o carro que temos e marcar o tanto de pontos que o nosso potencial permita atualmente. Não estamos onde queremos estar, mas isso não nos impedirá de correr muito e dar tudo o que temos”, avaliou.
A Mercedes ocupa a terceira colocação no Mundial de Construtores com 38 pontos, atrás da Red Bull, que tem 87, e empatada com a Aston Martin – o desempate acontece no melhor posicionamento dos pilotos. Por sua vez, Hamilton e Russell estão na quinta e sexta colocações, respectivamente, no Mundial de Pilotos.
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