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Mercedes freia expectativa, mas vê “linha rica de desenvolvimento” em suspensão do W14

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Muito mais que o controverso ‘zeropod’, o W14 da Mercedes possuía um problema que, na visão da equipe alemã, era mais crítico e responsável pela falta de performance na pista: a suspensão dianteira. E mesmo tendo levado uma atualizada para Mônaco e Barcelona, palco da última etapa da temporada 2023 da Fórmula 1, Andrew Shovlin revelou que ainda há o que ele chamou de “linha de desenvolvimento bastante rica” nessa área do carro até 2024.

Uma questão frequentemente abordada pela Mercedes era como o carro sofria em pistas que exigiam mais da frente, por isso houve uma preocupação em, junto com o novo sidepod, também trazer uma suspensão remodelada. O diretor de engenharia de pista explicou que a mudança “é sobre tentar jogar com essas geometrias para conseguir influência na plataforma aerodinâmica para tentar ganhar um pouco mais de estabilidade no carro”.

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mercedes freia expectativa, mas vê “linha rica de desenvolvimento” em suspensão do w14

Lewis Hamilton chegou a mais um pódio em 2023 (Foto: Mercedes)

“Provavelmente nos deu mais liberdade, porque o problema que tínhamos sempre antes era ter uma boa frente quando ela fosse necessária no ápice da curva e boa estabilidade de entrada nas freadas fortes para fazer a curva. Esse compromisso era algo que não conseguíamos resolver. Você sempre fica com a parte traseira fraca na entrada ou com a frente ruim no apex. Portanto, espero que isso nos tenha levado à direção certa”, completou Shovlin.

Um ponto que sempre levanta questões quando o assunto são atualizações que as equipes levam para os carros é o teto orçamentário, hoje fixado em US$ 135 milhões (R$ 658 milhões, na cotação do dia). Shovlin reconheceu que “suspensões são itens caros”, por isso a Mercedes deve ter mudanças mais significativas para valer na próxima temporada.

“Fundamentalmente, fizemos uma nova suspensão para este ano. Suspensões são itens caros para se trazer para o carro. Então, a realidade é que, com o teto de gastos, estamos sempre olhando para a situação do campeonato”, começou o engenheiro.

“Não sabemos o quanto faremos. Não esperaria grandes passos. O que percebemos é que, na verdade, existe uma linha de desenvolvimento bastante rica que podemos começar a observar. Portanto, esses programas estão funcionando. Mas o desafio é como conseguir que a aerodinâmica e a dinâmica do carro funcionem em conjunto. Cada equipe está preparada para esse tipo de processo, mas é ver onde estão as oportunidades e como podemos juntar os dois para que funcionem como um pacote”, finalizou.

Na Espanha, a Mercedes alcançou não apenas o seu melhor resultado no ano até aqui, com o pódio duplo de Lewis Hamilton e George Russell, como demonstrou um ritmo superior ao de Aston Martin e Ferrari. A equipe aparece agora na vice-liderança do Mundial de Construtores, com 152 pontos.

A Fórmula 1 retorna às pistas neste final de semana, de 16 a 18 de junho, no Canadá.

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