(Bloomberg) — Em uma de suas canções mais famosas, Janis Joplin faz um apelo aos céus por um Mercedes-Benz. Se ela estivesse viva hoje, também precisaria pagar uma assinatura anual para acelerar mais rápido.
A Mercedes-Benz oferece aos compradores de seus carros elétricos da linha EQ, por US$ 1.200 ao ano, a opção de desbloquear um recurso que já está embutido nos veículos de luxo. O pacote reduz em cerca de um segundo o tempo para ir de zero a 100 quilômetros por hora. Ele será desativado se o cliente não pagar a taxa novamente em 12 meses.
Cobrar dos clientes por um recurso do qual o carro já é capaz é uma jogada ousada para a montadora. Uma iniciativa semelhante da rival BMW no início deste ano, de tentar cobrar assinaturas de US$ 18 ao mês para aquecer os assentos, não deu muito certo.
As montadoras apostam nos chamados serviços de função sob demanda para ampliar e aumentar receitas, incluindo ofertas futuras, como serviços de direção automatizada, à medida que os recursos de software dos veículos melhoram.
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