A Mercedes terminou a última temporada da Fórmula 1 com o vice no Mundial de Construtores e guardava muitas expectativas para 2024. Afinal, a equipe parecia ter compreendido o regulamento que explora o efeito-solo e prometia um projeto completamente diferente para o W15. No entanto, o novo carro das Flechas de Prata se mostrou tão problemático quanto seus antecessores e a esquadra alemã perdeu força no grid. Por isso, o chefe Toto Wolff reconheceu que o time perdeu o rumo.
Depois de sair zerada do GP da Austrália por causa do acidente de Russell e da quebra de Lewis Hamilton, o chefe Toto Wolff falou sobre os problemas da equipe. De acordo com o dirigente, o time perdeu o rumo desde que as regras de efeito-solo entraram em vigor. Por isso, as inúmeras alterações aplicadas no W15 não surtiram o efeito desejado.
“Acho que perdemos o rumo no início de 2022 porque todas as nossas ferramentas e sistemas [anteriormente] nos deram carros que ganhavam campeonatos todos os anos. Agora o regulamento gira em torno do efeito-solo e surgimos com um carro que mostrou muito potencial nos dados e no túnel de vento, mas não cumpriu nada disso na prática”, disse Wolff.
O W15 segue tão problemático quanto seus antecessores (Foto: Mercedes)
“Desde então mudamos tudo: o layout, a suspensão, a posição dos pilotos, as caixas de câmbio. Mas parece que a questão fundamental é que, no fundo, não resolvemos nada. Está um pouco igual há dois anos. Mas acho que este [W15] é o menos pior de todos. É uma plataforma melhor para trabalhar, mas ainda não é um carro que o piloto se sente muito bem em atacar as curvas a 320 km/h”, finalizou o chefe da Mercedes.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.