A Honda anunciou esta sexta-feira, 10 de fevereiro, um aumento de 27% nos lucros durante o último trimestre de 2022, face a igual período de 2021, apesar da crise de `chips`, do aumento dos preços das matérias-primas, e ao impacto do Covid-19 na China.
O lucro da fabricante japonês atingiu 244,6 mil milhões de ienes (1,74 mil milhões de euros) no trimestre entre outubro e dezembro, acima dos 192,9 mil milhões de ienes (1,37 mil milhões de euros) registado no período homólogo de 2021.
Por região, a Honda vendeu mais automóveis no Japão e nos Estados Unidos, mas menos na China e em outras regiões asiáticas.
A marca japonesa sublinhou que “as vendas foram prejudicadas pela escassez de `chips` e por interrupções na produção relacionadas com a pandemia de covid-19 na China”, sublinhou em conferência de imprensa, o responsável financeiro, Eiji Fujimura.
Para além disso, a guerra na Ucrânia contribuiu para elevar os custos das matérias-primas e da energia, algo que também prejudicou os resultados das fabricantes automóveis.
Nesse sentido, a empresa japonesa manteve a previsão de lucro para o ano fiscal em 725 mil milhões de ienes (5,2 mil milhões de euros), o que a verificar-se representa uma melhoria em relação ao lucro de 707 mil milhões (cinco mil milhões de euros) no ano fiscal anterior.
A Honda reduziu, no entanto, a previsão para as vendas de automóveis de 4,1 milhões de veículos para 3,85 milhões, o que representa uma queda face ao ano fiscal de 2021, onde a Honda vendeu 4,07 milhões de veículos.
A Honda revelou ainda que está a intensificar esforços para oferecer mais veículos elétricos, à medida que crescem as preocupações com o meio ambiente e as mudanças climáticas.
Nesse sentido, a empresa japonesa promete lançar 30 modelos de automóveis elétricos globalmente até 2030 e está também a introduzir motorizadas elétricas na Europa e na China, antes de um lançamento a nível mundial.