Tabela de preços em posto de combustíveis no Rio de Janeiro
Na comparação com o primeiro trimestre, no entanto, o resultado cresceu 64,2%, principalmente pelo maior Ebitda no período, compensado parcialmente por menores resultados financeiros, mostrou a empresa.
“O segundo trimestre apresentou um cenário bastante desafiador, pois houve intensificação da entrada de diesel de origem russa, praticamente substituindo essa molécula originada no golfo americano, principal origem de produto importado no mercado brasileiro, devido ao forte desconto de preço do produto russo”, disse a empresa.
A Vibra optou por não comprar diesel da Rússia neste trimestre, e reforçar seu posicionamento com molécula nacional e, com isso, buscou priorizar sua rede embandeirada, clientes contratados e operações que melhoram a rentabilidade da companhia, disse a empresa.
Nesse cenário, a empresa registrou uma queda de 2% no volume de vendas, principalmente, pelas menores vendas de coque (-41,6%), demais produtos (-19,4%), etanol (-11,2%) e diesel (-6,6%) compensado parcialmente pelas maiores vendas de lubrificantes (+5,0%) e de gasolina (+12,0%), responsável pelo crescimento de vendas no ciclo otto (+5,9%).
A receita líquida ajustada somou 37,36 bilhões de reais, queda de 21% na comparação anual e recuo de 4,7% versus o primeiro trimestre.
Já lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou 910 milhões de reais, recuo de 43,1% na comparação anual e alta de 32,3% ante o primeiro trimestre.
“Cabe ressaltar que esses resultados foram obtidos mesmo sob sucessivas reduções de preços de combustíveis no mercado nacional, que trouxeram impacto relevante em inventários de produtos, especialmente em diesel, óleo combustível e combustível para aviação.”
A Vibra destacou que teve uma redução de cerca de 400 milhões de reais na dívida líquida na comparação com o trimestre anterior, reflexo do fluxo de caixa operacional (900 milhões de reais) no período.
(Por Peter Frontini e Marta Nogueira; edição de Roberto SAmora)