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Indústria automobilística reserva fundo bilionário para investir no país

O valor foi significativamente reforçado com o recente anúncio da HPE Automotores, representante da Mitsubishi Motors no Brasil, que pretende investir R$ 4 bilhões na fábrica de Catalão (GO), nos próximos oito anos. 

Por Redação – de São Paulo

As principais montadoras de veículos reservam fundos com recursos superiores a R$ 110 bilhões a serem investidos no país, até 2032, segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo o estudo, o total acumulado de investimentos na indústria automobilística brasileira, incluídas as montadoras de carros e comerciais leves de 2021 a 2032, alcançou R$ 110,85 bilhões.

indústria automobilística reserva fundo bilionário para investir no país

O ritmo subiu nas montadoras de automóveis, verdadeiros termômetros da atividade econômica do país

O valor foi significativamente reforçado com o recente anúncio da HPE Automotores, representante da Mitsubishi Motors no Brasil, que pretende investir R$ 4 bilhões na fábrica de Catalão (GO), nos próximos oito anos.

A HPE Automotores anunciou que destinará os novos investimentos para adaptar as instalações, com vistas ao início da produção de novos modelos. Além disso, parte desse investimento será alocada no desenvolvimento de tecnologias avançadas, incluindo a criação de versões híbridas, sustentáveis e flex, que terão a capacidade de ser abastecidas com eletricidade e etanol.

 

Destaques

Em relação a março deste ano, as exportações de veículos produzidos no Brasil aumentaram 6,5% em relação ao mês passado. Foram exportadas 32.706 unidades em março, 2.001 a mais do que o registrado em fevereiro. Em comparação a março de 2023, o número de exportações diminuiu 28%.

Nos mercados interno e externo, por sua vez, a venda de veículos no primeiro trimestre acumula alta de 9,1%, somando 514,6 mil unidades, ante o mesmo período do ano passado. Segundo números divulgados na manhã desta segunda-feira pela Anfavea, março fechou com queda 5,7% nos emplacamentos, com 187,7 mil veículos, na comparação com o mesmo mês de 2023.

Apesar da queda em março na comparação anual, a Anfavea destacou que a primeira semana de abril foi a melhor deste período desde 2014. Isso indica que o quarto mês do ano deve retomar a curva de crescimento nas vendas. A associação também destacou que março de 2023 teve três dias úteis a mais do que neste ano, o que resultou na queda.

 

Produção

A Anfavea destacou, ainda, que a média diária de emplacamentos foi maior em todos os meses do primeiro trimestre na comparação com 2023. Em março, a média diária foi de 9,4 mil veículos, contra 8,7 mil há um ano. Isso representa uma alta de 8,5%.

A produção fechou o primeiro trimestre do ano com pequeno crescimento. Nos três meses foram produzidos 538 mil veículos, alta de 0,4%. Somente em março foram montados 195,8 mil veículos, queda de 11,8% na comparação anual.

O que explica essa queda de produção diante de avanço nas vendas, segundo a associação, é a importação.

— Se o mercado tivesse mantido o mesmo volume de importações do primeiro trimestre de 2023, a nossa produção teria crescido 5%. E não cresceu porque as importações comeram esse (crescimento de) mercado — resumiu Marcio Lima Leite, presidente da Anfavea, ao diário econômico Valor.

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