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Honda terá motos flex na Índia em 2024 e se inspira no sucesso brasileiro

Marca afirma buscar todas as formas de reduzir suas emissões

honda terá motos flex na índia em 2024 e se inspira no sucesso brasileiro

No último dia 19 de outubro, o CEO da Honda Motos Índia, Atsushi Ogata, fez um anúncio importante na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis em Nova Delhi. O governo indiano está atualmente trabalhando na implementação de biocombustíveis naquele país, assim como preparando o terreno para os veículos flex. Embora os detalhes ainda sejam poucos, a Honda pretende estar pronta. 

“Nossa meta interna é lançar ao menos uma motocicleta flex, a primeira da Honda Índia, a ser apresentada até o final de 2024”, disse Ogata. Ele acrescentou que a divisão indiana da marca está atualmente esperando que o governo indiano determine mais especificamente como será a adoção do etanol como alternativa de combustível antes que a empresa finalize seus planos.

O governo da Índia tem planos para passa a adotar uma mistura de até 20% de etanol combustível em certas partes do país, começando em abril de 2023. Vale lembrar que a Toyota já até exibiu um Corolla brasileiro por lá como forma de exibir a tecnologia flex. A Índia é atualmente o terceiro maior importador e consumidor de petróleo do mundo, de acordo com a Reuters. Portanto, está procurando maneiras de misturar etanol e óleo vegetal em seus combustíveis. O padrão de até 20% de mistura de biocombustíveis nos combustíveis fósseis deve começar a valer por lá entre 2025 e 2026.

Mas como essa mudança de planos para os combustíveis afetará os cronogramas da Honda Índia a curto e longo prazo? Ogata disse que todos os motores existentes já podem utilizar com sucesso uma mistura de 20% de etanol, portanto não deve ser um problema no que diz respeito aos consumidores de seus produtos. 

Em abril de 2022, a Honda Índia falou pela primeira vez publicamente sobre seus planos de buscar uma abordagem multifacetada para a redução de emissões. Embora a empresa também esteja buscando ativamente a eletrificação, ela também está interessada em reduzir as emissões por outros meios, desde que eles atinjam os objetivos desejados. 

O desenvolvimento de uma moto elétrica é apenas uma peça do quebra-cabeças e não funcionará se a infraestrutura não for construída para dar suporte de forma adequada. Múltiplas peças do quebra-cabeça precisam se encaixar para que o público adote amplamente uma maneira completamente nova de “abastecer” suas motos. Certamente não é impossível, mas continua sendo um objetivo que exigirá mais trabalho a curto prazo na maioria dos lugares, incluindo a Índia. 

Como bem observaram os colegas do Ride Apart, site dedicado a motocicletas do Motor1.com global, a Honda já teve sucesso com a implementação de motos flex no Brasil, um efeito que ela espera replicar na Índia quando chegar a hora. A Moto Honda da Amazônia Ltda, nome oficial da subsidiária brasileira da Honda, introduziu a CG 150 Titan Mix no mercado em 2009 e desde então usa o motor flex como base para seus modelos de maior sucesso em nosso mercado. 

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