Linha de montagem da GWM no Brasil 27/04/2023 REUTERS/Carla Carniel
Segundo a fabricante de veículos elétricos, o adiamento ocorreu devido ao retorno gradual do Imposto de Importação para veículos eletrificados e híbridos, que teve início em janeiro deste ano, e ao anúncio do programa automotivo Mover, que tem como meta incentivar a produção local de veículos com menor emissão de poluentes.
A GWM do Brasil disse à Reuters nesta quarta-feira que precisou “fazer um ajuste” com relação à data de inauguração. No ano passado, após lançar seu primeiro carro totalmente elétrico no Brasil, o Ora 03, a montadora anunciou investimentos de 10 bilhões de reais no país, dos quais 6 bilhões de reais em três anos, até 2025.
“Adiantamos a produção de um SUV urbano da linha Haval, de maior volume do que a picape, que será o lançamento seguinte”, acrescentou. “Tudo continua igual. Valores e produtos. Só mudamos a ordem por causa das mudanças do governo: primeiro SUV, depois a picape.”
A fábrica de Iracemápolis terá capacidade de produção de 100 mil unidades por ano ao final do processo de modernização da planta, segundo dados da montadora, e deve gerar cerca de 2 mil empregos depois que estiver operando em plena capacidade.
(Reportagem de Alberto Alerigi Jr.; texto de Patricia Vilas Boas)