A Enauta anunciou na noite desta segunda-feira, dia 1º, que seu conselho de administração aprovou uma proposta para combinação dos negócios com a 3R Petroleum Óleo e Gás.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a produção potencial da combinação supera 100 mil barris de óleo equivalente com oportunidade de crescimento composto nos próximos cinco anos e reservas operadas superiores a 700 milhões de barris em portfólio complementar e diversificado.
A transação também está condicionada a condições precedentes usuais para transações da mesma natureza e outras que venham a ser acordadas pelas companhias, tais como a negociação satisfatória dos documentos definitivos da transação, os quais deverão incluir termos e condições habituais; aprovação da transação pelos acionistas de ambas as companhias em suas respectivas assembleias gerais extraordinárias; e obtenção das aprovações legais e regulatórias, incluindo, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“A realização dessa combinação não inviabiliza novas transações com outras empresas do setor, capazes de acelerar a criação de valor a todos os acionistas”, afirma a empresa.
“A empresa contará com balanço sólido, elegibilidade a rating em níveis de investment grade, acesso competitivo a capital e alta capacidade de alavancagem, com posicionamento estratégico nos mercados de capital e bancário, nacional e internacional.
Sem dar detalhes, a companhia diz que a transação cria oportunidade de ganhos significativos pela captura de sinergias operacionais, financeiras e comerciais, em especial as associadas à alocação de capital. “Espera-se com a transação o aumento da liquidez da ação da companhia combinada e do seu ADTV (average daily trading volume) de maneira a levar à posição de destaque na B3 com potencial ingresso em índices globais. A transação alavanca potencial para rápida reprecificação das ações e títulos, superando a soma atual do valor de mercado individual das duas empresas”, afirma.
“Resultados serão compartilhados de forma rápida e objetiva por todos os acionistas de ambas as empresas, sem que essa união inviabilize a busca futura das sinergias operacionais identificadas pela Maha em otimizações junto à PetroRecôncavo e com outras operadoras, em modelo que minimize ineficiências”, diz.