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Dorna pode equacionar dar concessões à Honda e à Yamaha

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Dorna pode equacionar dar concessões à Honda e à Yamaha

É sabido que, nesta altura, a Honda e a Yamaha estão num patamar competitivo inferior ao das fábricas europeias no MotoGP – como demonstra a classificação do Mundial de construtores. A situação de ambas não apresenta sinais de melhoria, tendo-se vindo a agravar ao longo dos últimos anos.

Apesar de tudo, nem Honda, nem Yamaha, têm acesso a concessões de desenvolvimento, uma vez que têm conseguido subir aos pódios mesmo num contexto de maiores dificuldades. Como lhe contámos noutro artigo, mesmo no início da próxima época dificilmente terão acesso a esse benefício que visa permitir recuperações a quem é menos competitivo criando um pelotão mais nivelado.

Mas pode haver uma esperança para a Honda e para a Yamaha através da Dorna – procurando evitar um cenário de saída de alguma marca como aconteceu com a Suzuki em 2022. De acordo com o site SPEEDWEEK.com, a entidade promotora do campeonato já terá contactado os responsáveis de todos os construtores envolvidos no sentido de encontrar uma solução que permita à Honda e à Yamaha terem outro tipo de abordagem ao desenvolvimento das suas motos na próxima época.

Nesse sentido, os dois fabricantes poderiam ter acesso a regalias presentes nas concessões, como duas atualizações do motor ao longo da época, mais dias de testes privados e mais pneus para o efeito, para além de uma permissão maior de desenvolvimento aerodinâmico – quem não tem concessões só pode ter dois pacotes aerodinâmicos diferentes ao longo da temporada.

Qualquer solução para dar benefícios de concessões à Honda e à Yamaha requerem a aprovação dos demais construtores, o que parece difícil de acontecer – Gigi Dall’Igna, diretor-geral da Ducati Corse, já veio dizer que não vê essa solução com bons olhos, embora admita fazer algo para ajudar os rivais que estão numa posição delicada.

Curiosamente, em 2015 e 2016 o construtor de Borgo Panigale conseguiu tirar proveito de uma lacuna regulamentar para conseguir junto da Dorna as mesmas vantagens das motos da extinta classe Open (como 12 motores por época e mais dois litros de combustível). Foi uma ajuda para desenvolver a Desmosedici GP mais rapidamente, numa altura em que os resultados estavam muito longe dos atuais.

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