Construtores de MotoGP decidirão após três GP sobre os sensores de medição de pressão dos pneus
Em entrevista ao site GPOne.com, o diretor de tecnologia do MotoGP, Corrado Cecchinelli, esclareceu o que está em causa: ‘A situação é esta: depois dos primeiros três GP, a MSMA irá reunir e os fabricantes terão de decidir por unanimidade se introduzimos este sistema oficialmente ou se terá de ser modificado’.
Segundo o responsável, ter sensores de pressão foi uma decisão no sentido de dissipar quaisquer dúvidas depois das reclamações e suspeitas de 2022: ‘No ano passado existiram queixas de alguns construtores e, do ponto de vista da organização, não há dúvidas acerca da exatidão de todas, portanto foi decidido introduzir sensores de pressão para dissipá-las por completo’.
A Michelin, fornecedora oficial dos pneus, considera que tem de haver um limite mínimo da pressão – não em termos regulamentares, mas para o funcionamento em segurança do seu produto. Cecchinelli explicou que, daí, e para assegurar que todos estão dentro dos limites, avançou-se para o sistema de sensores:
– Havia a possibilidade de medir a pressão dos pneus na grelha com um medidor de pressão? Sim, mas foram os construtores que escolheram este sistema. A FIM e a Dorna não podem permitir existirem dúvidas sobre a justiça uns dos outros e por isso adaptámo-nos à opção deles. Como disse, nos primeiros três GP não serão dadas penalizações em caso de irregularidades. Caberá aos construtores decidirem se e quando este sistema sairá da fase experimental.