Automobilismo

Esportes

Fórmula 1

Mercedes

Mercedes-Benz

Chefe fala em “sensação brutal” após Mercedes zerar Austrália: “Queria socar meu nariz”

chefe fala em “sensação brutal” após mercedes zerar austrália: “queria socar meu nariz”

Sem sair de um GP zerada desde o Azerbaijão, em 2021, a Mercedes teve uma das piores performances nos últimos anos na Fórmula 1, tanto que o chefe, Toto Wolff, admitiu que a vontade após a corrida na Austrália era “dar um soco no próprio nariz”. O dirigente ainda disse que estaria mentindo se dissesse que, ainda assim, está otimista para as próximas etapas.

Lewis Hamilton abandonou a prova em Melbourne após uma quebra de motor, enquanto George Russell bateu forte na última volta quando disputava a sexta posição contra Fernando Alonso — o espanhol, aliás, foi punido em 20s por ter feito uma “manobra incomum” de defesa, na visão dos comissários.

Incidente de Russell à parte, Wolff falou após o GP da Austrália que o principal problema foi que “faltou muito ritmo” ao W15, algo que ficou ainda mais nítido no duelo contra o carro da Aston Martin.

“Houve momentos na corrida em que nos faltou muito ritmo. Em outros, no final, estávamos indo bem”, explicou Toto. “Mas no segundo stint, com Fernando com os pneus médios, não conseguimos chegar nem perto. Os tempos por volta estavam 1s piores que os da McLaren”, acrescentou.

chefe fala em “sensação brutal” após mercedes zerar austrália: “queria socar meu nariz”

George Russell atravessado após acidente (Foto: AFP)

“Então, de repente, no último [stint], quando forçamos o ritmo sem nos preocuparmos tanto, os tempos por volta foram competitivos. Não como os de Sainz, mas muito melhores”, completou Wolff, admitindo em seguida que a Mercedes “começou a temporada acreditando que o carro era melhor que o do ano passado”.

“Aí olhamos para 2023 [na Austrália, Charles] Leclerc abandonou, [Carlos] Sainz foi quarto, mas ficou fora do top-10 por conta de uma punição. Agora, estão 40s à nossa frente. Sem dúvida, por um lado, quero dar um soco no meu próprio nariz”, bradou o dirigente austríaco.

“Por outro lado, também é prova de que quando se acerta a mão, as coisas podem mudar muito rapidamente. Você só tem de continuar acreditando. Mas nesse momento, é muito, muito difícil”, lamentou.

Por fim, ao ser questionado se via alguma luz no fim do túnel para as próximas corridas, Wolff foi sincero. “Estaria mentindo se dissesse que me sinto positivo e otimista em relação à situação. Mas temos de deixar a negatividade para trás e dar a volta por cima. Só que hoje, a sensação é muito, muito brutal”, finalizou.

Após três etapas, a Mercedes é apenas a quarta colocada no Mundial de Construtores, com 26 pontos. A distância para a McLaren, em terceiro, já é de 29. A Red Bull é a líder, seguida pela Ferrari.

A Fórmula 1 retorna com a temporada 2024 em duas semanas, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, em Suzuka.

 Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

 Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

TOP STORIES

Tin công nghệ, điện thoại, máy tính, ô tô, phân khối lớn, xu hướng công nghệ cập nhật mới nhất