Um carro sem câmbio, pedais e nem mesmo volante é possível? E como ele seria guiado?
Um cenário imaginado na ficção científica está cada vez mais próximo da realidade. Ao menos se depender dos esforços das principais montadoras, que já disputam uma verdeira corrida pelo desenvolvimento de veículos autônomos, ou seja, que conseguem se “autoconduzir” sem a necessidade de um motorista.
A disputa entre as gigantes do setor iniciou na década passada, e apesar de os modelos ainda não estarem tão popularizados como prometido pelas empresas, o longo tempo de espera está começando a gerar frutos.
Carros do futuro, agora
Como funcionam?
Nível 0: veículos controlados manualmente;
Nível 1: Assistência ao motorista. Automóvel com tecnologias de assistência na qual o motorista realiza grande parte das tarefas. Um exemplo são os sistemas que controlam a velocidade de cruzeiro;
Nível 2: Direção parcialmente automática. A automação já começa a aparecer de fato, com o veículo podendo controlar aceleração, frenagem e indicar direções. O motorista ainda é responsável pela condução do veículo;
Nível 4: Automação parcialmente completa. Aqui o veículo já pode dirigir por conta própria durante maior parte do trajeto e pode realizar manobras por conta própria. Contudo, sua área de atuação é mapeada e limitada, e o veículo não pode atingir altas velocidades.
Nível 5: Automação completa. Não é necessário mais um motorista, todos no carro podem desfrutar da viagem com conforto como passageiros.
Sensor LiDAR
São necessários diversos sensores para guiar os veículos autônomos.
Portanto, a tecnologia é capaz de medir a distância correta entre diferentes objetos.
Com um sistema de laser que mapeia os arredores do veículo, o LiDAR é responsável por fazer o carro “enxergar”.
Assim, o computador registra as variáveis ao seu redor e toma as decisões necessárias para levar o passageiro em segurança até o seu destino.
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*Sob supervisão de Gabriel Bosa