A defesa dele ainda reclamou da incompetência dos Juizados Especiais Criminais para resolver o fato e solicitou que as provas sejam repassadas para a Vara de Inquéritos
A defesa do pai e do filho que fizeram o pedido por aplicativo aceitou a transação penal proposta pelo Ministério Público de inclusão e frequência dos dois em um grupo de pessoas em situação de conflitos por 2 meses, com 8 sessões nesse período.
A proposta foi recusada pela defesa do motoboy, que alegou que novas provas indicam que ele teria sido agredido por um canivete.
A defesa dele ainda reclamou da incompetência dos Juizados Especiais Criminais para resolver o fato e solicitou que as provas sejam repassadas para a Vara de Inquéritos, para que seja aberta investigação sobre a ocultação do canivete e de uma possível fraude processual, já que os agressores não apresentaram a arma branca no momento da ocorrência policial.
Relembre o caso
O entregador alegou que foi agredido e acusado de querer roubar a comida dos clientes após pedir o código de confirmação da entrega. Já no relato dos moradores, o pedido teria demorado para ser entregue e que, quando o entregador chegou, eles desconfiaram que ele teria aberto o pacote e comido a feijoada.
Em entrevista ao Estado de Minas, o tenente Louzer, que atendeu a ocorrência, disse que o desentendimento começou com um atrito verbal e evoluiu para uma agressão física. Ele explica que os quatro envolvidos – três clientes e o entregador – são vítimas e autores do crime. “Foram agressões mútuas.”