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Atingir a neutralidade carbónica até 2050 depende das tecnologias permitidas pela legislação>

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Atingir a neutralidade carbónica até 2050 depende das tecnologias permitidas pela legislação>

A União Internacional dos Transportes Rodoviários (IRU) bem como a Europeam Shippers’ Council, que reúne as empresas de transporte de carga da Europa, e a Fuelseurope que representa as empresas que operam refinarias na União Europeia, apelaram ao vice-presidente da União Europeia, Franz Timmermans, que considere o potencial dos combustíveis líquidos neutros em carbono para motores de combustão interna, juntamente com a eletrificação e as células de combustível a hidrogénio, na proposta legislativa da EU que regulamenta as emissões de CO2 de veículos pesados (HDV).

Em carta aberta, as três instituições lembram que “para um setor logístico da UE estável e que funcione bem, os operadores devem ser capazes de decidir qual a tecnologia mais adequada aos diferentes tipos de operações, de forma a atingir o nosso objetivo comum: a neutralidade carbónica até 2050”, sublinha a carta.

O alcance desta meta depende, segundo as três entidades, “das opções de tecnologia permitidas pela legislação futura, impactando tanto os veículos quanto a infraestrutura”.

“Não existem dúvidas de que o desenvolvimento de tecnologias de eletrificação e do hidrogénio pelos fabricantes de veículos pesados da UE fará um grande progresso e pode fornecer uma ampla substituição. No entanto, as especificidades do transporte rodoviário internacional mostram que o abandono total dos combustíveis líquidos utilizados na logística europeia é altamente suscetível de trazer riscos desnecessários para o setor”, sublinhou o Diretor Geral da FuelsEurope, John Cooper.

De referir que da atual frota de mais de 6 milhões de veículos pesados de transporte de mercadorias que mantem a segurança dos abastecimentos vitais em toda a UE, cerca de 2 milhões são veículos de longo curso (40 ou mais toneladas).

Nesse sentido as três instituições lembram, ao vice-presidente da União Europeia que “passar de uma autonomia de condução de 1.500 km a combustível líquido para uma autonomia elétrica de 300 km, com incertezas quanto à infraestrutura de carregamento (a energia elétrica necessária para recarregar a bateria de um HDV é equivalente à eletricidade necessária para abastecer mais de 100 residências diariamente) e à disponibilidade da rede, representará riscos graves, pelo menos nalgumas rotas de longo curso. A disponibilidade de biomassa sustentável é mais do que suficiente para satisfazer a procura de biocombustíveis avançados para os três modos de transporte”.

Recorde-se que a União Europeia tem previsto um controlo apertado às emissões de CO2, tendo anunciado em 2022 o plano, ‘Fit for 55’, que prevê a redução drástica das emissões até 2035 no setor da mobilidade e que passa pelo fim dos motores a combustão na Europa.

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