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ANÁLISE F1: Mesmo com pódio, Mercedes sente que progresso com W14 não é suficiente

A Mercedes pode ter ficado feliz com o primeiro pódio na temporada 2023 da Fórmula 1, mas a equipe alemã sabe que precisa de mais.

Após a Aston Martin ter saído como a principal rival da Red Bull no Bahrein e na Arábia Saudita, foi a Mercedes quem liderou o desafio na Austrália. George Russell garantiu uma vaga na primeira fila e liderou o começo da prova, enquanto Lewis Hamilton assumiu brevemente a ponta antes de ser ultrapassado por Max Verstappen a caminho de sua segunda vitória no ano.

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Mas enquanto a Red Bull segue bem à frente, a habilidade de Hamilton de segurar Fernando Alonso até o fim da corrida, deixa claro uma promessa e um progresso da equipe de Brackley. A forma apresentada no fim de semana mostra os ganhos da Mercedes com oW14, com Russell sentindo que está integrado com o carro.

“Sinto que Jeddah foi um dos melhores finais de semana que tive na F1, possivelmente junto com Brasil ano passado”, disse. “E novamente na Austrália eu me senti muito confortável com o carro. A equipe está me dando as ferramentas corretas e temos o ajuste na janela correta a cada semana. Estamos acertando tudo. Sinto que não há nada mais que possamos fazer”.

análise f1: mesmo com pódio, mercedes sente que progresso com w14 não é suficiente

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14

Photo by: Jake Grant / Motorsport Images

Mas enquanto a progressão cai bem para a Mercedes poder lutar por pódios daqui em diante, a equipe está ciente de dois aspectos vistos na Austrália. O primeiro é que o circuito de Melbourne, caracterizado por limitações à dianteira com menor degradação de pneus, casou melhor para a equipe em relação aos rivais.

No Bahrein, ficou claro o quão mais forte o AMR23 da Aston Martin é em pistas que limitam a alta degradação dos pneus traseiros em comparação ao W14, que sofre com a falta de downforce traseiro.

Questionado se o layout e a superfície da pista de Melbourne ajudavam a Mercedes, Toto Wolff disse: “Definitivamente foi uma vantagem para nós. Nosso carro falta performance na parte traseira”.

“Acho que isso nos fez parecer melhor do que somos. Mas sabemos onde estão nossas fraquezas, e precisamos solucioná-las”.

O outro fator crítico sobre o resultado na Austrália é que, enquanto o P2 é encorajador após um início difícil de ano, a Red Bull segue muito à frente. Verstappen estava claramente jogando o jogo enquanto era terceiro no começo da prova, e foi a ultrapassagem em cima de Hamilton com o DRS, combinado com a forma como ele abriu 2s de vantagem em meia volta, que mostram o tamanho do déficit da Mercedes.

“A Red Bull tem uma vantagem na reta com o DRS aberto que é impressionante”, disse Wolff. “Mas esse é um esporte meritocrático. E se você tem um carro que é rápido na reta porque você está fazendo tudo certo, depende de nós resolvermos isso, buscar a mesma performance”.

A Mercedes também está ciente que há elementos extrapista que precisam ser resolvidos, especialmente com a sede buscando respostas sobre alguns elementos. Russell revelou que alguns passos dados pela equipe nas últimas corridas vieram após ele fugir do que o simulador sugere como melhor janela de ajustes do carro.

“Estou dando meu melhor com os engenheiros para tirar o máximo dos ajustes. Sinto que, nas últimas duas etapas, colocamos o carro em boas condições, fugindo um pouco do que o simulador nos dizia”.

“Talvez por isso nosso ritmo tenha sido tão ruim no Bahrein. Com o conhecimento que tenho agora, provavelmente poderíamos ter colocado o carro de outra forma no Bahrein para termos algo melhor. Temos que olhar e entender porque o simulador está nos dizendo uma coisa e no final temos que seguir outra direção”.

Caçando o novo conceito

análise f1: mesmo com pódio, mercedes sente que progresso com w14 não é suficiente

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Photo by: Mark Horsburgh / Motorsport Images

Os indícios apontam para a Austrália ter sido uma alegria temporária que não reflete a realidade da Mercedes.

“Acho que demos um bom passo adiante neste fim de semana em performance de classificação e corrida, mas esse é o nosso normal? Não tenho certeza”, disse Wolff. “Acho que maximizamos o que temos. É bom ver que estamos correndo contra Ferrari e Aston, e precisamos consolidar isso”.

‘Então, quanto mais aprendemos sobre o carro e trazemos as atualizações, com sorte poderemos desafiar mais os líderes”.

Russell em particular deixa claro que a Mercedes não tem motivos para comemorar o P2, defendendo a necessidade de um novo conceito para dar grandes passos adiante.

“Definitivamente ainda é necessário. Os ganhos que estamos vendo no túnel neste momento mostram que podemos trazer uma performance decente. O fato é que estamos aqui para vencer. Não estamos aqui para sermos melhor do resto, meio segundo atrás da Red Bull”.

“Nossa luta é contra a Red Bull e, ok, fomos mais rápidos que Ferrari e Aston neste fim de semana, mas claramente ainda estamos muito longe de onde queremos estar”.

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