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Allison vibra com volta à chefia técnica da Mercedes: “Talvez eu seja melhor para isso”

allison vibra com volta à chefia técnica da mercedes: “talvez eu seja melhor para isso”

A Mercedes resolveu mudar. Após um ano longe da briga por título e o começo de uma segunda temporada com derrotas claras para a Red Bull, a octacampeã mundial de Construtores entre 2014 e 2021 promoveu reestruturação interna e recolocou James Allison no cargo de diretor-técnico, cargo que deixou em 2021 para se tornar executivo. Agora, porém, o engenheiro está de volta ao dia a dia e animado.

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Allison chegou à Mercedes em 2017 para assumir exatamente esse cargo, substituindo Paddy Lowes. Na época tido como um dos gênios da engenharia da F1, foi uma contratação feita com pompa e que deu resultado na pista. A queda de rendimento das Flechas Prateadas também casa com a saída de James do trabalho diário voltado para as corridas. Mike Elliott é quem estava à frente disso, mas agora os dois foram invertidos.

“Talvez eu seja melhor preparado para a briga de curto prazo por um título mundial, enquanto Mike é melhor como enxadrista que se encaixa no papel de executivo-técnico. Agora, então, desenvolvemos essa solução que nos torna uma máquina mais poderosa de maneira geral”, afirmou em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

O que Allison admitiu é que pouco sabe do carro atual e dos trabalhos empreendidos atualmente pela Mercedes, uma vez que estava voltado para o projeto da próxima geração de carros, em vigor a partir de 2026.

allison vibra com volta à chefia técnica da mercedes: “talvez eu seja melhor para isso”

Melhorar W14 é o objetivo do momento para a Mercedes de James Allison (Foto: Mercedes)

“Meu foco tem sido muito mais em 2026 que no aqui e agora do carro atual. É necessário muito esforço para voltar a estar em dia com tudo”, admitiu.

“O mais importante agora é identificar as áreas com muito potencial para crescimento. Depois, temos de explorar essas oportunidades, seja com novas tecnologias ou novas abordagens de trabalho. Sabemos da força da Red Bull e, em particular, de Max Verstappen. São oponentes difíceis de derrubar”, apontou.

“O carro é melhor que a maioria, mas, se não for o mais rápido, sempre vai parecer o mais lento para nós. Se eu tivesse de prometer algo, seria que somos melhores em pistas em que os pneus dianteiros são expostos a mais estresse. Barcelona e Silverstone devem se encaixar bem nisso, mas o carro é relativamente novo, então as coisas ainda podem mudar”, falou.

O trabalho de retomada da procura por áreas em que atualizações são mais necessárias e podem chegar rapidamente terá de seguir após o Azerbaijão – e a Mercedes promete uma repaginada grande no carro para o GP da Emília-Romanha. Portanto, para nos próximos dias. Obrigações forçadas pelo teto orçamentário.

“Infelizmente, temos o desenvolvimento limitado pelo teto. Mas estamos num momento da temporada em que é possível encontrar muita munição para buscar melhor tempo de volta fim de semana após fim de semana.

A saída de Allison das operações do dia a dia tem tudo a ver com a vida pessoal. O engenheiro sofreu uma tragédia com a morte da esposa, após um período de doença, em 2016. À época na Ferrari, Allison pediu afastamento e acabou deixando a equipe pouco depois, para voltar a morar na Inglaterra, perto da família. Em 2017, fechou com a Mercedes para o mesmo cargo, de diretor-técnico, do qual se afastou pouco mais de três anos depois.

“Fui feliz o bastante para conhecer uma pessoa nova na minha vida após alguns anos. Ela morava na França há 20 anos. Quando ela, então, carinhosamente – alguns diriam até que inocentemente – concordou em vir morar comigo, deixou bastante coisa para trás”, contou.

“Seria injusto eu trazê-la para a Inglaterra e depois dizer ‘mas só vamos nos ver cinco minutos por semana’. Sair da linha de frente, onde um diretor tem de trabalhar, deu espaço para que nós desenvolvêssemos um relacionamento. Teria sido difícil se fosse diferente. Mas isso foi há mais de dois anos: agora ela já fincou raízes, faz as coisas dela e não depende de mim para nada. Agora, mais coisas são possíveis para mim”, finalizou.

A Fórmula 1 está em recesso forçado de quatro semanas por conta do cancelamento do GP da China, mas volta entre os dias 28 e 30 de abril, com o GP do Azerbaijão.

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