Caos, desastre, incerteza sobre quem iria sobreviver e no final… Álex Rins assegurou a vitória no GP das Américas em corrida com mais de dez quedas! Esta foi a primeira vitória da LCR Honda em cinco anos!
Tudo a postos para o arranque da corrida desde domingo em Austin. 20 voltas e o sonho de alcançar a glória em 2023 no circuito americano. A escolha entre todos em pista recaiu no pneu duro à frente e o macio atrás.
Arranque em bom nível para Jack Miller que ascendeu ao quarto lugar rapidamente e… desastre inicial para Álex Márquez e Jorge Martín:
E praticamente depois, na curva 12, foi a vez de Aleix Espargaró, um dos candidatos aos lugares do pódio a ficar fora da corrida:
Com cinco voltas concluídas em Austin, Francesco Bagnaia liderava com 0.479s de vantagem sobre Álex Rins. Miller, terceiro estava a 0.787s, com Fabio Quartararo em quarto e Luca Marini a fechar o acesso ao top cinco. Maverick Viñales em oitavo era o melhor piloto da Aprilia, à frente de Miguel Oliveira, com Brad Binder a fechar o top dez.
Na volta seguinda, Bagnaia continuava mantinha a diferença para Rins, que por sua vez se afastava de Miller… temporariamente. O australiano caiu quando era terceiro e Quartararo sucedeu ao #43.
E se as quedas estavam a proliferar em Austin… o inesperado aconteceu: o dono da pole position, dono de volta recorde e líder na corrida, campeão mundial, Bagnaia, foi ao chão!
A corrida estava a ser um caos ainda antes de chegar ao meio dos acontecimentos e não iria ficar por aqui: Joan Mir foi o próximo a cair e tornava-se o sétimo a não terminar a corrida em Austin.
A dez voltas do final da corrida, Rins liderava com «larga» vantagem para Quartararo, com 2.1s. Marini era terceiro a 0.3s de Quartararo. Na volta seguinte, Brad Binder saiu largo mas manteve-se em pista… temporariamente: o sul africano caiu um par de voltas depois.
Assim, Augusto Fernández era décimo, à frente de Stefan Bradl.
O caos continuava e esta corrida estava cada vez mais a tornar-se uma questão de sobrevivência após nova bandeira amarela face à queda de Takaaki Nakagami. Jonas Folger, de volta ao MotoGP, era 13.º à frente de Binder, que apesar da queda se manteve em pista, na última posição (14.º).
Logo depois Marini não deu hipóteses a Quartararo e ascendeu a segundo, com a diferença entre a velocidade da Desmosedici para a M1 a ser bastante clara. Rins mantinha-se na frente mas via a distância a cair para 1.9s, quando faltavam sete voltas para o final.
A meio da 14.ª volta, Viñales ultrapassava Bezzecchi, e pouco depois no terceiro sector foi a vez de Oliveira concluir também a ultrapassagem, passando assim para a quinta posição.
Nas voltas seguintes a situação pareceu estabilizar e Rins voltou a aumentar a vantagem para Marini novamente para acima dos 2s. Quartararo era terceiro a 3.5s da liderança, com Viñales em quarto e Oliveira em quinto.
Última volta e a vitória estava a um passo para Rins, mas antes de cruzar a linha da meta, mais uma queda: Stefan Bradl!
E… já estava! Rins vence na América e acaba com fome de triunfos para a fabricante japonesa.
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