Adrian Newey antecipou o problema do porpoising: ‘Está nos genes destes carros’
E foi precisamente o efeito solo que o britânico estudou para finalizar o seu percurso académico, estagiando já no desporto motorizado – como recordou citado na publicação Auto Motor und Sport:
– Estudei a aerodinâmica com efeito solo e o meu último projeto durante os meus estudos foi a sua aplicação nos carros desportivos. Estava à procura de um estágio e escrevi às equipas que competiam em 1980. A maioria delas não me respondeu, mas Harvey Postlethwaite, que trabalhava na Fittipaldi na altura, ofereceu-me um emprego como estagiário no departamento de aerodinâmica. Como se desenrolou, eu nesse dia fui diretor do departamento. Era só eu’.
Segundo Newey, essa sua experiência permitiu-lhe perceber rapidamente que o porpoising poderia ser um problema em 2022: ‘Calculei o que estava reservado para nós. Maioritariamente, fiquei surpreendido pela extensão. Mas, na verdade, todos deviam saber. É um fenómeno que está nos genes destes carros. Mas existiam formas de prever isto e nós controlámos relativamente rápido. Com a nossa atualização no último dia do teste do Bahrein, tínhamos contido isso ao ponto de que já não era um grande problema’.