‘Acabar de forma especial seria incrível, mas temos 27 voltas antes disso’ – Jack Miller
O australiano vincou em conferência de imprensa que este foi um resultado importante, em especial depois das dificuldades recentes em qualificação: ‘É muito importante aqui estar nas duas primeiras linhas – não é uma pista fácil para ultrapassar mesmo se existir alguma diferença de velocidade. Fiquei muito contente, em especial no primeiro pneu ao ver 1m29,8s – senti que não foi a melhor volta, que devia fazer mais. E com o segundo pneu provavelmente deixei-me levar um pouco. Tem sido um fim de semana fantástico, com um ritmo aqui. Fui capaz de o suportar com uma qualificação razoável, que nem sempre foi boa para mim nas últimas semanas. Desde o Japão temos tido algumas dificuldades na qualificação, por isso é bom estar de volta à primeira linha e estou ansioso por uma corrida longa, mas oxalá divertida’.
Miller foi questionado sobre se está confiante em poder lutar pela vitória até ao fim na corrida, respondendo afirmativamente: ‘Penso que sim. A série de 20 voltas no FP4 – o meu chefe de mecânicos disse-me que só fiz 18, mas era para serem 20 voltas – foi boa, o ritmo existiu. Estou contente. Quando consegues pilotar livremente e o tempo de volta surge – não quero dizer facilmente porque as motos de MotoGP não são fáceis, mas mais facilmente do que noutras pistas – é sempre agradável. Quando sentes que consegues trabalhar nesse ritmo e entender esses datos. Isso foi o mais importante para mim hoje, além de ficar na linha da frente. Penso que estamos decididamente em boa forma para a corrida de amanhã. O Marc está a pilotar bem, o Jorge é rápido aqui, até esteve no pódio no ano passado – segui-o na maioria da corrida. Sei que estes pilotos podem ser rápidos aqui. Segui o Marc aqui toda a corrida em 2019. Vi a traseira das motos deles durante várias voltas aqui e ambos podem ser muito rápidos. Por isso, será uma corrida longa, mas oxalá consiga lá estar no final’.
Esta é a despedida do #43 e da Ducati e o piloto quer sair em bom plano, mas vincou que ainda falta consegui-lo na corrida de amanhã: ‘Tem sido um daqueles fins de semana especiais. Não há uma verdadeira pressão, não tenho nada para perder verdadeiramente; só posso tentar fazer o melhor que puder. Tem sido um fim de semana fantástico, dizer adeus à equipa que foi uma grande parte da minha carreira, uma grande parte de eu aprender a como pilotar uma moto de MotoGP e a maioria dos meus sucessos foram aqui na Ducati. Os últimos cinco anos foram um ótimo período e é triste ver o final, mas também muito empolgante abrir um novo capítulo. Acabar de forma especial seria incrível, mas temos 27 voltas entre nós e isso. Portanto, temos de nos manter focados e fazer o trabalho amanhã’.
