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‘A situação da Honda arrasta-se desde 2022’ – Takaaki Nakagami

‘a situação da honda arrasta-se desde 2022’ – takaaki nakagami

‘A situação da Honda arrasta-se desde 2022’ – Takaaki Nakagami

A Honda está a ser um dos construtores menos competitivos do MotoGP esta temporada, com resultados aquém das expectativas por parte de todos os seus pilotos e dificuldades para fazer melhor. Takaaki Nakagami tem sentido isso, e considera que os problemas já vêm do ano passado.

O japonês da LCR Honda disse a Manuel Peccino: ‘Sei que a única saída é continuar a trabalhar, mas as limitações da nossa moto estão lá. Podes fechar os olhos para uma volta rápida, mas não podes fazer uma corrida toda assim. No momento em que ultrapassas o limite, acabas na gravilha’.

Nakagami explicou que já no ano passado existiram complicações, embora não tão constantes como na presente época: ‘Em 2022 começámos a ter dificuldades em alguns fins de semana, mas não em todos. Como piloto, creio que a situação não acaba de se produzir em 2023, mas é algo que se arrasta desde 2022’.

O #30 apontou então o conceito radicalmente diferente de RC213V que a Honda apresentou no ano passado: ‘A moto de 2021 era bastante boa. Foi realmente competitiva em algumas corridas. Depois, a moto de 2022 foi uma mudança de conceito completa. As sensações mudaram. Cheguei ao MotoGP em 2018 e a cada ano mudavam a moto e traziam uma moto nova. Mas o conceito geral continuava a ser sempre o mesmo, só mudava o caráter do motor […]. O quadro e as sensações das rodas dianteira e traseira continuavam a ser as mesm as. A moto de 2022 era completamente diferente a todos os níveis’.

Segundo Nakagami, a identidade da moto perdeu-se e com isso teve de alterar a sua forma de pilotar: ‘O quadro, a geometria, a sensação dianteira… a moto perdeu o «ADN» Honda, portanto eu tive de mudar o meu estilo de pilotagem, que tinha adquirido quatro anos antes. A moto de 2022 era tão diferente que tive de voltar a aprender’.

Para o piloto asiático, a moto em si não foi o entrave mais significativo: ‘O maior problema foi que não podíamos aproveitar toda a experiência que tínhamos acumulado ao longo dos anos. Antes utilizávamos os dados que tínhamos recolhido quando nos perdíamos com a afinação num fim de semana e isso ajudava a voltar ao caminho. Contudo, em 2022, isso era impossível. Tínhamos de encontrar uma solução no mesmo fim de semana de competição. Foi difícil’.

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