Carros

A linguagem dos números: Equipas de fábrica e independentes cada vez mais renhidas

O tema das equipas de fábrica versus as equipas satélite tem feito correr alguma tinta mas os esforços da Dorna para tornar o campeonato de MotoGP mais competitivo têm dado frutos.

O mesmo fornecedor de pneus e a mesma eletrónica para todas as equipas têm feito a diferença, mas não só. O grande passo a este nível foi dado não pela Dorna mas sim pelas construtoras, que começaram a disponibilizar às equipas clientes máquinas idênticas às das equipas de fábrica. Todas estas medidas fomentaram os índices competitivos no MotoGP e os resultados estão à vista.

Se nas corridas Sprint os triunfos pendem, nas cinco rondas até agora disputadas, para as equipas oficiais, com apenas um triunfo a ir para uma equipa cliente, a Pramac Racing, através de Jorge Martín (as outras foram conquistadas por pilotos de equipas de fábrica, duas para Brad Binder e duas para Pecco Bagnaia), nas corridas dos Grandes Prémios, aos domingos, a ‘música’ é outra.

Três vitórias para as equipas independentes e duas para as de fábrica é o registo deste ano. Marco Bezzecchi, da Mooney VR46 Racing Team, venceu duas vezes e Álex Rins outra, pela LCR Honda Castrol, enquanto Bagnaia ganhou duas vezes pela equipa oficial da Ducati. Na era MotoGP tal só tinha sucedido uma vez, nas primeiras cinco corridas do mundial em 2020.

Também nesta era MotoGP surgiu outro sinal de crescimento das equipas satélite, quando o pódio da classe rainha foi totalmente ocupado por pilotos de equipas cliente: em 2004 no Qatar e em 2020, em Portugal…ou seja, duas vezes em 16 anos, quando este ano isso já aconteceu duas vezes: nas Termas de Río Hondo Marco Bezzecchi ganhou e foi acompanhado no pódio por Johann Zarco e Álex Márquez, e depois em Le Mans, quando Bezzecchi foi acompanhado no pódio por Zarco e Jorge Martín.

Além disso, três das cinco voltas mais rápidas este ano aos domingos foram conseguidas por pilotos satélite e olhando para a tabela do mundial, metade do top dez é composto por pilotos de equipas cliente:

1. Pecco Bagnaia (Ducati Lenovo Team)

2. Marco Bezzecchi Mooney (VR46 Racing Team)

3. Brad Binder (Red Bull KTM Factory Racing)

4. Jorge Martín (Prima Pramac Racing)

5. Johann Zarco (Prima Pramac Racing)

6. Luca Marini (Mooney VR46 Racing Team)

7. Maverick Viñales (Aprilia Racing)

8. Jack Miller (Red Bull KTM Factory Racing)

9. Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha MotoGP)

10. Álex Rins (LCR Honda Castrol)

Um outro dado salta à vista nesta temática, a tabela do mundial de equipas, que é liderado por duas equipas cliente, a Mooney VR46 Racing Team e a Prima Pramac Racing:

a linguagem dos números: equipas de fábrica e independentes cada vez mais renhidas

 

TOP STORIES

Tin công nghệ, điện thoại, máy tính, ô tô, phân khối lớn, xu hướng công nghệ cập nhật mới nhất