Montadora poderá recomprar planta em um prazo de até 6 anos para retornar ao mercado no futuro
A Nissan interrompeu a produção de automóveis na Rússia em março, após a invasão da Ucrânia. As operações deveriam ter sido retomadas em setembro, mas no mês passado foi feito um anúncio sobre a prorrogação da suspensão até o final de 2022, que não acontecerá mais pois a montadora decidiu sair do mercado russo por completo.
A venda será formalizada nas próximas semanas e os funcionários afetados receberão uma remuneração equivalente a 12 meses de pagamento. A montadora japonesa diz que isso terá um custo de cerca de 100 bilhões de ienes, o que corresponde a aproximadamente 686.455.000 dólares, às taxas de câmbio atuais. É importante mencionar que o contrato estipula que a Nissan tem a opção de comprar tudo de volta dentro dos próximos seis anos, de modo que poderia possivelmente retornar à Rússia e retomar a propriedade da entidade e das operações até 2029.
Voltando à Nissan, ela começou a fabricar carros na fábrica de São Petersburgo em 2009. Os funcionários que lá trabalhavam eram responsáveis pela montagem dos SUVs X-Trail, Qashqai e Murano. Um recorde de fabricação foi estabelecido em 2018, quando 56.525 veículos foram produzidos, com mais de 350.000 unidades concluídas no início de 2019.
Sinalizando a saída iminente da montadora, o presidente e CEO da Nissan, Makoto Uchida, declarou: “Em nome da Nissan, agradeço a nossos colegas russos por sua contribuição para o negócio durante muitos anos. Embora não possamos continuar operando no mercado, encontramos a melhor solução possível para apoiar nosso pessoal”.