Internacional

Mundo

Nissan

Carlos Ghosn processa Nissan e pede US$ 1 bilhão de indenização

carlos ghosn processa nissan e pede us$ 1 bilhão de indenização

Carlos Ghosn processa Nissan e pede US$ 1 bilhão de indenização

O franco-líbano-brasileiro Carlos Ghosn, ex-CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, entrou com um recurso nos tribunais libaneses contra a Nissan. Ele reivindica US$ 1 bilhão de indenização ao grupo japonês, indicou uma fonte judicial nesta terça-feira (20) a agências internacionais de notícias.

De acordo com a fonte judicial, Ghosn entrou com um recurso em maio junto ao Tribunal de Cassação do Líbano contra a Nissan e 12 funcionários por difamação, calúnia e falsificação de provas materiais. O empresário acredita que foram “inventadas acusações contra ele no Japão, o que levou à sua prisão e o processo contra ele”.

Ghosn pede “US$ 1 bilhão de compensação”, indicou a fonte. A data da audiência teria sido marcada para 18 de setembro.

Questionada pela AFP, a empresa Nissan não se pronunciou sobre o assunto, afirmando que descobriu a ação judicial através da imprensa e está verificando a informação internamente. O advogado de Ghosn no Líbano não respondeu aos pedidos de entrevista.

Fuga rocambolesca

Ghosn foi preso no final de 2018 no Japão, onde deveria ter sido julgado por crimes financeiros. O empresário, que tem nacionalidade libanesa, francesa e brasileira, vive em Beirute desde que protagonizou uma fuga rocambolesca de Tóquio, no final de 2019.

O ex-CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi é alvo de um alerta vermelho da Interpol a pedido do Japão. Em abril de 2022, a França emitiu outro mandado de prisão, como parte de uma investigação por abuso de ativos corporativos, abuso de confiança, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

O empresário sempre se disse inocente e afirma que fugiu do Japão, onde cumpria prisão domiciliar, para “escapar da injustiça”, que classifica de “tendencioso”. Ele denuncia um complô contra ele, que teria sido arquitetado pela Nissan com o apoio do governo japonês para tirá-lo da liderança do grupo e evitar uma união com a Renault.

Devido ao alerta vermelho da Interpol, a justiça libanesa proíbe Ghosn de deixar o país. O Líbano não extradita seus cidadãos.

(RFI com agências)

TOP STORIES

Tin công nghệ, điện thoại, máy tính, ô tô, phân khối lớn, xu hướng công nghệ cập nhật mới nhất