Carlos Ghosn processa Nissan e pede US$ 1 bilhão de indenização
De acordo com a fonte judicial, Ghosn entrou com um recurso em maio junto ao Tribunal de Cassação do Líbano contra a Nissan e 12 funcionários por difamação, calúnia e falsificação de provas materiais. O empresário acredita que foram “inventadas acusações contra ele no Japão, o que levou à sua prisão e o processo contra ele”.
Ghosn pede “US$ 1 bilhão de compensação”, indicou a fonte. A data da audiência teria sido marcada para 18 de setembro.
Fuga rocambolesca
Ghosn foi preso no final de 2018 no Japão, onde deveria ter sido julgado por crimes financeiros. O empresário, que tem nacionalidade libanesa, francesa e brasileira, vive em Beirute desde que protagonizou uma fuga rocambolesca de Tóquio, no final de 2019.
O ex-CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi é alvo de um alerta vermelho da Interpol a pedido do Japão. Em abril de 2022, a França emitiu outro mandado de prisão, como parte de uma investigação por abuso de ativos corporativos, abuso de confiança, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Devido ao alerta vermelho da Interpol, a justiça libanesa proíbe Ghosn de deixar o país. O Líbano não extradita seus cidadãos.
(RFI com agências)