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Motor mais 'verde' atraiu a Ford de volta à F1 após quase duas décadas

LONDRES, REINO UNIDO (UOL-FOLHAPRESS) – A Ford anunciou seu retorno à Fórmula 1 por meio de uma parceria com a Red Bull nesta sexta-feira (3) em evento em Nova York. A gigante norte-americana, que fez história na categoria colecionando títulos principalmente na década de 1970, voltará em 2026, quando o esporte terá um motor com mais eletrificação do que o atual e combustível totalmente renovável. No momento, a F1 usa combustível com 10% de etanol.

“Este é o início de um novo capítulo na história”, disse Bill Ford. “Uma história que começou quando meu bisavô ganhou uma corrida que ajudou a lançar nossa empresa. A Ford está voltando ao topo do esporte, trazendo consigo sua longa tradição de inovação, sustentabilidade e eletrificação a uma das vitrines mais importantes do mundo”.

Na F1, a Ford ajudou a conquistar onze títulos de pilotos entre 1968 e 1982, ganhou seu último mundial com Michael Schumacher em 1994 e deixou a categoria pela última vez em 2004, após envolvimento com as equipes Jaguar e Jordan.

A unidade de potência de 2026 está se provando um grande sucesso para a Fórmula 1. A Audi já está inclusive trabalhando no projeto do novo motor e iniciou o processo de aquisição do controle da equipe Sauber. A Honda, que tinha saído oficialmente da Fórmula 1, assinou o compromisso de retornar em 2026. E a Porsche ainda não desistiu de também voltar à categoria mesmo depois das negociações com a Red Bull fracassarem.

Foi justamente após esse colapso que a Ford se tornou uma opção para os atuais campeões do mundo, que buscavam um parceiro para desenvolver seus próprios motores por meio da Red Bull Powertrains.

“A notícia de hoje de que a Ford chegará à Fórmula 1 a partir de 2026 é ótima para o esporte e estamos entusiasmados em vê-los se juntar aos outros parceiros automotivos. A Ford é uma marca global com uma tradição incrível no mundo das corridas e de automóveis, e nossa plataforma oferece um valor tremendo com bilhões de fãs em todo o mundo”, disse o CEO da F1, Stefano Domenicali. “Nosso compromisso de ser carbono zero até 2030 e introduzir combustíveis sustentável em carros de F1 a partir de 2026 também é um motivo importante para a decisão da Ford.”

Não é à toa que Domenicali cita a plataforma da F1, uma vez que a categoria tem apostado alto em crescer no mercado norte-americano, aproveitando o sucesso da série da Netflix “Dirigir para Viver” no país. Em 2023, os EUA terão três GPs ao longo da temporada, em Austin, Miami (prova que estreou ano passado) e fará sua primeira corrida nas ruas de Las Vegas.

Além da Ford, outra gigante automotiva dos EUA que anunciou sua intenção de entrar na Fórmula 1 recentemente foi a General Motors, por meio da Cadillac. Trata-se de uma parceria com a também norte-americana Andretti, que busca conseguir um lugar no grid nos próximos anos. A Federação Internacional de Automobilismo, inclusive, anunciou a abertura oficial do processo de seleção de novas equipes. Não existe, no entanto, garantia de que algum novo time será aceito.

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