SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As mortes de condutores, passageiros e pedestres envolvendo motocicletas no estado de São Paulo bateram recorde em 2022. Foram 13.538 vítimas no ano, alta de cerca de 9,6% em comparação com 2021. Na cidade de São Paulo, o aumento foi de 24%.
Mesmo com a restrição de circulação de pessoas por causa da Covid-19, o número seguiu aumentando e, no ano passado, representou mais de um terço das 33.740 mortes totais no trânsito em SP.
É o que apontam os dados do Infosiga, sistema do governo de São Paulo. Em toda a série histórica, iniciada em 2015, o número de mortes envolvendo motocicletas só caiu entre 2015 e 2016, com 6,52% vítimas a menos.
Já os números gerais para o estado registraram quedas até 2020, voltando a crescer em 2021. Em relação ao período pré-pandemia, o aumento registrado foi de 3,68% nas mortes. O ano mais alto da série histórica foi justamente 2015, com 41.131 vítimas.
Na capital, as mortes envolvendo motociclistas também bateram recordes, chegando a 2.552 óbitos, cerca de 200 a mais do que em 2015. Além disso, aumentaram 29,8% em 2022, em comparação com 2019, antes da pandemia.
Em relação às mortes gerais no trânsito, houve um aumento de 0,7% em relação ao pré-pandemia.