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Funcionários de GM, Ford e Stellantis votam para sindicato autorizar greve nos EUA

funcionários de gm, ford e stellantis votam para sindicato autorizar greve nos eua

Shawn Fain, presidente do sindicato UAW

Por Joseph White e David Shepardson e Shivansh Tiwary

(Reuters) – O sindicato United Auto Workers (UAW) disse nesta sexta-feira que trabalhadores da General Motors, da FordMotor e da Stellantis votaram esmagadoramente a favor de autorizar uma greve nas três grandes montadoras de Detroit, nos Estados Unidos, caso não seja alcançado um acordo antes do término do contrato, em 14 de setembro.

A autorização foi aprovada por 97% dos membros votantes das montadoras, segundo o presidente da UAW, Shawn Fain, que lidera o sindicato que representa cerca de 150 mil trabalhadores.

Fain reiterou que o sindicato não planeja prorrogar o prazo para obter um novo contrato de trabalho.

“O prazo é 14 de setembro. Temos muitas opções que estamos considerando, mas a prorrogação do contrato não é uma delas.”

Fain disse que os trabalhadores fizeram inúmeras concessões nas últimas duas décadas, incluindo renunciar a aumentos salariais, planos de aposentadoria de benefício definido e benefícios de assistência médica pós-aposentadoria.

“Estamos cansados”, disse Fain nesta sexta-feira, enumerando uma série de demandas. “Ficamos de braços cruzados por décadas enquanto essas empresas continuam a apenas tirar e tirar de nós.”

Fain apresentou um conjunto ambicioso de demandas, incluindo o fim do sistema salarial escalonado, que paga menos aos novos contratados do que aos veteranos, a reintrodução de ajustes de custo de vida e a restauração dos planos de aposentadoria de benefício definido que as montadoras encerraram há anos para os novos contratados.

Fain disse esperar que as três grandes montadoras tragam contrapropostas às demandas da UAW na próxima semana. Analistas estimam que há mais de 50% de chance de uma greve.

A votação não garante que uma greve será convocada, apenas que o sindicato tem o direito de convocar uma greve se não houver acordo até 14 de setembro.

GM, Ford e Stellantis disseram que desejam chegar a um acordo que seja justo para os trabalhadores, mas também dê às empresas flexibilidade, à medida que a indústria se move para modelos elétricos que têm menos peças e exigem menos mão de obra.

(Reportagem de Shivansh Tiwary em Bengaluru, Joe White em Detroit e David Shepardson em Washington; reportagem adicional de Nathan Gomes)

((Tradução Redação São Paulo))

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