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F1 - Horner 'cutuca' General Motors ao detalhar papel da Ford na Red Bull Powertrains: "Não fingem ser uma equipe"

Red Bull Racing Team Principal Christian Horner shakes hands with Jim Farley, CEO of Ford on the grid

Aos poucos, a Red Bull vem intensificando os trabalhos na Red Bull Powertrains, sua nova divisão de motores na Fórmula 1, que passará a fornecer as próprias unidades de potência a partir de 2026. E, segundo Christian Horner, o papel da Ford nesse processo é importante, celebrando um bom relacionamento entre as marcas até aqui.

O anúncio da parceria para a criação da Red Bull – Ford Powertrains foi anunciada em fevereiro de 2023, durante o lançamento oficial do RB19, carro do time austríaco para a temporada 2023.

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Porém, até então, havia alguma dúvida sobre qual exatamente seria o papel da Ford nesse processo, além de como se daria o relacionamento entre as marcas, após o colapso do acordo da Red Bull com a Porsche quando ele já estava quase finalizado, devido aos temores da marca austríaca de perder sua independência.

Em coletiva realizada nesta quinta-feira com a presença do Motorsport.com, Horner esclareceu qual será a função da Ford nesse processo dentro da Red Bull Powertrains.

“O que eles trazem é uma grande bagagem de conhecimento interessante, é o investimento que eles estão fazendo na eletrificação e na tecnologia de células”, disse. “É bem interessante. Então eles estão mais no lado elétrico. A combustão é algo de nicho para a F1. Mas no lado elétrico estamos nos reunindo semanalmente com eles e estamos vendo um desenvolvimento interessante”.

“Acho que, com nossa relação se desenvolvendo em uma perspectiva tecnológica, eles trazem cada vez mais para a mesa, o que é interessante. Até agora, são interações bem positivas. Eles não tentam nos dizer como conduzir o negócio, eles não estão envolvidos como acionistas. É uma relação muito cortês até agora”.

Horner ainda minimiza a possibilidade de uma mudança de gerência na Ford levar a um colapso repentino do acordo.

“Não é possível prever tão longe assim. Temos um acordo até 2030. Bill Ford foi um dos principais nomes por trás desse acordo. Então isso vem da família Ford, além do entusiasmo de Jim Farley [CEO da Ford] pelo projeto”.

“Então isso nos dá uma segurança, e acho que o fato da Ford já ter se envolvido com a F1 no passado também ajuda. Eles sabem o quão complexo e complicado isso aqui é. Basicamente eles disseram: ‘olha, vocês são os especialistas. Nós estamos aqui para ajudar, então só dizer onde vocês precisam de nós'”.

A Ford não é a única gigante americana mirando uma entrada na F1 em um futuro próximo. A General Motors está neste momento envolvida em uma parceria com a Andretti, que busca se tornar a 11ª equipe do grid em 2025.

A parceria da Andretti com a GM, através da Cadillac, foi anunciada no começo do ano, mas segue causando ceticismo no paddock devido ao nível de engajamento da montadora americana com o projeto. Horner comparou os casos da GM com o da Ford.

“A GM é uma ótima marca, mas o que eu estou interessado em saber é: qual é o modelo deles? Eu não acho que eles vão construir uma fábrica como a nossa. Acho que é mais uma questão de dar o nome”.

Questionado se a Ford não poderia ser acusada da mesma coisa, Horner rebateu: “Sim, mas a Ford, eles não fingem ser uma equipe. A GM está associada com a Andretti no momento, que ainda não tem uma entrada garantida”.

“A FIA está correndo com o processo. Acho que, com tudo isso, temos a questão logística de acomodar a 11ª equipe. Mas a realidade, e a base de tudo é: quem vai pagar por isso? E se isso dilui para as 10 existentes, claro que teremos um problema com isso. A Liberty não vai querer diluir este elemento da renda. Então esse é o ponto de embate”.

Horner ainda voltou a falar da GM quando questionado se a gigante americana não poderia fazer um trabalho de desenvolvimento similar ao da Ford: “Não seria mais fácil então chegar fornecendo para uma equipe que já existe?”.

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