Atualmente, a proporção é de 1 eletroposto para 16 carros
Carro sendo recarregado – Foto: Freepik
No entanto, as vendas de veículos crescem mais dos que os eletropostos disponíveis, seja público ou semipúblico, o que torna o abastecimento insuficiente para o mercado.
Somente em 2022, os eletrificados que podem ser recarregados totalizaram 18.806 (isso sem contar os que já existiam anteriormente).
“Nos mercados mais maduros (americanos e europeus), se for comparar em termos de recarga pública e semipública, existe uma ideia de 1 (ponto) para 10 (carros) ou para 12. No Brasil, hoje, apresenta uma proporção de 1 para 16. Esse déficit vem melhorando. Mas, antes disso, passamos bastante tempo com 1 para 24”.
O que falta para que os investimentos ocorram?
O cenário deve melhorar, mas para que haja mais investimentos nesse sentido são necessários mais modelos com essa tecnologia em circulação.
“Existe, primeiro, a necessidade de que o Brasil tenha um patamar mínimo de vendas de eletrificados. A previsão é que o próximo nível seja em torno de 5% das vendas (em relação ao total) de eletrificados. Esse é o horizonte a curto prazo. Em 2030, a participação deve ser acima de 20%” – isso contando eletrificados e elétricos plug-ins.
Carregadores residenciais e portáteis
Outro aspecto é abordar os carregadores residenciais e os chamados “móveis” ou “portáteis”. Bertoncello explica que, geralmente, todos os carros plug-in contam com um carregador, que vem junto com a aquisição do veículo.
Em outros mercados há quase quatro carregadores por carro. No Brasil, essa proporção chega a 2 por automóvel.