Eles podem ser produzidos aqui, mas você tem que sair do pais para comprar um
- Top 10: nacionais que só existem lá fora
- Toyota Etios Etios Sedan e Etios Aibo
- Galeria: Trajetória – Toyota Etios
- Renault Duster 4WD
- Renault Oroch 4WD
- Volkswagen Nivus manual
- Galeria: VW Nivus 170 TSI Manual (Argentina)
- Jeep Renegade 1.8 manual
- Fiat Toro 1.8 manual
- Citroën C4 Cactus manual
- Citroën C3 1.2
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Recentemente, a General Motors do Brasil transferiu a produção de Onix Joy e Joy Plus para a Colômbia e encerrou o ciclo do carro que já nem era mais vendido por aqui. No entanto, existem diversos outros modelos que são fabricados por brasileiros, mas não podem ser comprados dentro do território nacional.
Seja por diferenças de legislação ou simplesmente por demandas específicas de cada mercado na América Latina, alguns carros fabricados aqui recebem configurações – e até sobrevida – em outros países da região. Separamos aqui uma lista com 10 destes casos, onde é mais fácil ir até a Argentina do que encontrá-los por aqui, e nem contamos modelos feitos aqui que chegam com outro nome ou outra marca, como a Fiat Strada/RAM 700.
Top 10: nacionais que só existem lá fora
Toyota Etios Etios Sedan e Etios Aibo
Galeria: Trajetória – Toyota Etios
O Toyota Etios e seu respectivo sedã saíram de linha quando a empresa decidiu focar os esforços produtivos no Corolla Cross, mas a fábrica de Sorocaba (SP) continuou produzindo o modelo para exportação. Na Argentina por exemplo, o carro segue equipado com o motor 1.5, que pode ser combinado a um câmbio manual de 6 marchas ou o veterano automático de 4 velocidades, exatamente do jeito que o carro morreu no Brasil.
Renault Duster 4WD
A atual geração do Renault Duster evoluiu ao aposentar o antigo motor 2.0 aspirado pelo 1.3 turbo. No entanto, até hoje ainda estamos esperando o retorno da versão 4WD, com tração integral. O carro feito em São José dos Pinhais (PR), por outro lado, chega com o novo propulsor e tem a tração nas 4 rodas como opção. Outra exclusividade de lá que é feita aqui é a combinação do motor turbo com o câmbio manual de 6 marchas.
Renault Oroch 4WD
Da mesma forma, a Renault Oroch nacional oferece apenas tração dianteira. Mas a mesma fábrica que produz para cá, produz para a Argentina com a tração integral em conjunto ao motor 1.3 turbo. O câmbio também somente manual de 6 marchas. O único consolo é que a picape de lá também está uma geração para trás do Duster, como a nossa.
Volkswagen Nivus manual
Galeria: VW Nivus 170 TSI Manual (Argentina)
Jeep Renegade 1.8 manual
A linha 2023 do Jeep Renegade chegou há pouco tempo na Argentina, mas o carro vendido por lá e fabricado em Goiana (PE) tem dois “restos de brasileiro”: o motor 1.8 e.Torq e o câmbio manual na versão de entrada. O propulsor veterano deixou de ser oferecido por aqui por não mais entender às regras de emissões de poluentes. Já o câmbio manual do Renegade deixou de ser uma opção por aqui pois o público não o comprava.
Fiat Toro 1.8 manual
Se a Fiat Toro tem a mesma plataforma e sai da mesma fábrica que o Jeep Renegade, o mesmo fenômeno do SUV acontece na picape. Enquanto por aqui o motor 1.8 até resistiu como opção de entrada, hoje só pode ser encontrado em outros países, como a Argentina. O mesmo acontece com o câmbio manual para a picape.
Citroën C4 Cactus manual
Peugeot 2008 manual
Enquanto o Peugeot 2008 de nova geração deve chegar primeiro ao Brasil como elétrico, a atual geração do SUV continua saindo da mesma fábrica que o C4 Cactus, inclusive compartilhando as mesmas opções de motor e câmbio. E, da mesma forma que o primo da Citroën, só pode ser adquirido com câmbio manual e motor 1.6 aspirado fora daqui, em países como a Argentina, por exemplo.
Citroën C3 1.2
O entrante mais recente dessa lista é o Citroën C3 de nova geração. O hatch por aqui é feito em Porto Real (RJ) e traz ou o motor 1.0 do Fiat Argo ou o veterano 1.6 aspirado do C4 Cactus e companhia. Na Argentina, onde não há tarifação menor pela cilindrada do motor, o carro tem o conhecido 1.2 Pure Tech como opção de entrada. Vejam a complexidade: o motor vem importado da Hungria, é montado no C3 no Rio de Janeiro e de lá é exportado para a Argentina.
Honda WR-V
Outro que já deixou o mercado brasileiro, mas ainda é oferecido em países como Uruguai, Colômbia e Chile é o WR-V. O aventureiro que usa a base do finado Fit permanece sendo produzido em Itirapina (SP) para exportação. No Uruguai, por exemplo, o modelo é comercializado com o motor 1.5 da mesma forma como era no Brasil. Por lá, porém, ainda há opção de entrada com câmbio manual, enquanto as demais usam transmissão automática CVT.