Chefe da Tech3, Hervé Poncharal saiu em defesa de Augusto Fernández e disparou contra aqueles que o rotulam como alguém que está apenas esquentando o lugar para Pedro Acosta. O dirigente elogiou a performance do espanhol, que faz a temporada de estreia na MotoGP.
Fernández foi promovido à classe rainha nesta temporada para defender a GasGas Tech3, a equipe júnior da fábrica austríaca. Desde o começo, porém, o lugar de Augusto é rotulado como sob ameaça, já que Acosta está no segundo ano na Moto2 e especulado na primeira divisão.
Hervé Poncharal fez uma avaliação positiva do trabalho de Augusto Fernández (Foto: GasGas)
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O contrato de Fernández, contudo, é de apenas um ano, o que o deixa em uma posição mais frágil. Além disso, outras fábricas já manifestaram interesse em Acosta, o que complica o cenário dentro da fábrica laranja.
Na esteira do GP da França, onde Augusto assegurou o melhor resultado da temporada, um quarto lugar, Poncharal criticou as perguntas que são feitas a Augusto e se disse satisfeito com a performance do espanhol.
“A coisa mais triste disso tudo são as perguntas que a imprensa às vezes faz a ele”, disse Poncharal ao site da MotoGP. “Tipo: ‘Você tem medo de precisar ceder seu lugar a Pedro na próxima temporada?’ ou como eu escuto de vez em quando: ‘Não importa, ele está só esperando a chegada do Pedro’”, seguiu.
O fim de semana em Le Mans, contudo foi o melhor da carreira de Augusto até aqui, já que não só passou ao Q2, mas também conseguiu uma atuação sólida na corrida.
“Augusto já nos impressionou no sábado ao evitar o Q1, algo que não acontecia conosco em um longo tempo”, ponderou. “Ainda assim, ele superou Fabio Quartararo diante da torcida dele! Quando vimos o tempo dele, honestamente, não podíamos acreditar. Foi um momento de muita alegria e emoção”, revelou.
“Acho que uma performance tão significativa é uma injeção de moral para ele. As pessoas começam a vê-lo como um piloto e não só como um substituto. Infelizmente, talvez mirando muito alto, ele caiu na sprint e, mais uma vez, no warm-up, o que o forçou a largar com a segunda moto”, relatou. “Honestamente, não sabíamos o que esperar, então, na dúvida, fomos com o pneu macio dianteiro. Foi um risco considerando o calor e as 27 voltas para cobrir. Mas ele tinha de recuperar a confiança”, encerrou.
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