‘Sinto que a Honda esteve a desperdiçar tempo e dinheiro comigo’ – Pol Espargaró
Ao confirmar-se a saída da Repsol Honda, Pol Espargaró deixou de ter acesso às últimas novidades da RC213V, com o construtor a excluí-lo por completo do desenvolvimento da moto a partir do momento em que a saída do projeto foi consumada. Algo oposto ao que viveu na KTM até 2020, onde experimentou soluções importantes na RC16 até ao fim.
E, considera Espargaró, o método da Honda não é o acertado: ‘Penso que o [modo de trabalhar] que estou a deixar é o errado. Penso mesmo. Mas é a forma de eles fazerem as coisas, não sou ninguém para lhes dizer como fazer as coisas – só sou um piloto que pilota a moto. É isto. É difícil de aceitar, mas acaba no mesmo sítio: não é a minha fábrica, não é a minha moto. Só sou uma pessoa a que eles pagam para pilotar a moto. É isto. E faço o que eles quiserem que faça’.
O #44 admitiu mesmo que sente que esteve a ser desperdiçado tempo e dinheiro consigo: ‘Seguramente não gosto e sinto que eles estiveram a desperdiçar o tempo e o dinheiro comigo porque eu podia estar motivado, com a energia total, a fazer resultados e a desfrutar mais das coisas. Mas, no fim de contas, não sei se não o fazem por não querer ou por não poderem. Este é o ponto em que estou agora’.
