Gigante do petróleo comprou a norte-americana Volta, dentro da estratégia para chegar a 2,5 milhões de pontos de recarga até 2030
Não é mais novidade que a Shell quer se transformar em uma empresa de energia fortemente apoiada na mobilidade elétrica. A gigante do petróleo tem feito investimentos em diversas partes do mundo para apoiar a construção de uma infraestrutura robusta de carregamento para carros elétricos.
O acordo prevê que a Volta, uma empresa de capital aberto, também receberá uma série de empréstimos da Shell para facilitar a mudança de propriedade. Goldman Sachs e Barclays Capital também intervieram no negócio, atuando como consultores da Volta na venda para a Shell.
No começo do ano, a própria BYD assinou um acordo de cooperação estratégica global com a Shell para realizar conjuntamente a cooperação no campo do carregamento de veículos elétricos, anunciando a abertura de cerca de 300.000 postos de carregamento da Shell na Europa para proprietários de carros elétricos.
A Shell tem uma meta global ambiciosa de atingir 2,5 milhões de pontos de carregamento espalhados pelo mundo até 2030. Boa parte deles ficará na Europa e China, mas a empresa de energia também se movimenta em outros mercados, o que inclui o Brasil, onde a Raízen, por meio da iniciativa Shell Recharge, trabalha na criação de uma infraestrutura de carregamento, inclusive por meio de parcerias.
Por fim, a empresa também está trabalhando para difundir a tecnologia de troca de baterias. Isso em parceria com a montadora chinesa NIO, a empresa que tem mais estações para a troca de baterias em tempo real no mundo, com a qual pretende instalar 100 pontos até 2025.