Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é o filme que dá início à Fase 5 do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) e, só por isso, já carrega um peso enorme. Como um típico filme da Marvel, o longa focado no núcleo de Scott Lang mistura de maneira homogênea cenas intensas de ação com momentos dramáticos e algumas pitadas de humor.
No mais recente longa-metragem da Marvel, acompanhamos Scott Lang após o estalo do Thanos, em um ritmo de vida mais pacato e “normal”, digamos assim. No entanto, não demora muito para que ele seja colocado em mais uma missão — dessa vez ao lado da família.
Junto de Hope van Dyne, ou simplesmente a Vespa, Dr. Hank Pym, Janet van Dyne e a filha Cassie, Scott Lang embarca (acidentalmente) em uma aventura mortífera pelo Reino Quântico. Lá, eles são colocados em constantes batalhas, que o desafiam tanto no quesito força física quanto nas relações interpessoais.
Presos no desconhecido Reino Quântico
Review | Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Imagem: Divulgação / Marvel
Outro ponto importante, reforçado na trama atual, é que o local só é acessível através do encolhimento subatômico. Assim, após Cassie Lang (Kathryn Newton) construir um dispositivo que faz contato com o Reino Quântico, a princípio inofensivo, mas o gerador de sinal torna-se o responsável por transportar os personagens principais para outra dimensão – e lá, eles vão encarar não apenas a o desconforto e agonia de estar preso em um local desconhecido mas também a ira do poderoso Kang, o Conquistador (Jonathan Majors).
Janet van Dyne (Michelle Pfeiffer) retorna ao local onde presenciou seu maior pesadelo: o Reino Quântico. Presa durante anos no local, ela havia recusado tocar no assunto com a família após ser salva por Henry Pym e voltar para a “realidade”. O segredo, no entanto, foi mais prejudicial do que a dor de reviver o passado, já que é por conta do desconhecimento do que acontece nessa dimensão paralela que o dispositivo que emite sinais para o Reino Quântico, criado por Cassie, se tornou tão perigoso e levou não apenas Janet de volta para o local que a aterrorizou como também carregou toda a família junto e os colocou em perigo.
A ameaça do poderoso Kang, o Conquistador
Imagem: Divulgação / Marvel
Antes fosse apenas lidar com o objetivo de sair do Reino Quântico e retornar para a vida normal. Scott Lang e seus companheiros precisam lidar com um desafio ainda maior: impedir que Kang fuja do exílio e destrua mais universos – ele utiliza a tecnologia de viagem no tempo para destruir diferentes linhas do tempo e reescrever a história em prol do benefício próprio.
A estreia de Kang aconteceu em The Avengers #8 (1964), mas é válido lembrar que, tecnicamente, ele surgiu um ano antes como um faraó em Quarteto Fantástico #19. Criado por Stan Lee e Jack Kirby, a versão mais atual do vilão certamente lutará contra diversos heróis do MCU ao longo do caminho.
O vilão Kang, o Conquistador apareceu pela primeira vez no último episódio da primeira temporada de Loki. No entanto, a versão da série do Disney+ não é a mesma de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, ele chega a dizer que “as variantes dele não são tão pacíficas”. E não é que ele estava certo? A variante que aparece no mais recente longa-metragem da Marvel é uma versão bem mais cruel.
No filme, Kang se mostra impiedoso com as pessoas ao redor e é focado em conquistar o objetivo principal que estipulou para si. Sem muitos spoilers, nos encontramos com uma variante cruel, que foi exilada para o Reino Quântico para ser impedida de destruir mais realidades.