Há 33 anos que o Clio é o modelo que dita as tendências, e bateu recordes de vendas entre os utilitários na Europa, com mais de 16 milhões de unidades de cinco gerações comercializadas em todo o mundo.
O automóvel francês mais vendido de todos os tempos que revolucionou o segmento dos automóveis urbanos polivalentes, o que tornou o Clio num dos mais emblemáticos modelos da marca francesa, está agora pronto para escrever uma nova página do seu legado, deixou para trás uma saga de sucesso.
Cada geração uma da cinco geração do Clio, elevou o ADN do carismático modelo a novos patamares e soube sempre crescer alicerçada nos pontos fortes da geração anterior. Como resultado, três décadas depois do seu lançamento, o Clio ainda hoje é um dos automóveis mais emblemáticos no seu segmento e em todos os mercados em que se encontra presente.
Ainda hoje, são produzidos mais de 1.400 Clio, todos os dias, nas fábricas de Bursa (Turquia) e Novo Mesto (Eslovénia). Em Bursa, um Clio sai das linhas de produção a cada minuto!
Primeira geração do Clio
A primeira geração do Clio chegou em 1990, para assumir o lugar do Renault 5. Foi posicionado ligeiramente mais acima na gama e abalou o segmento dos automóveis de cidade. Também subiu ao topo do ranking de vendas em França e foi o Carro do Ano na Europa, em 1991.
O Clio surpreendeu ao apresentar de série de novidades relevantes, caso dos motores Energy 1.2 de 60 cv e o bloco 1.4 de 75 cv com quatro cilindros, a que se juntava um design mais elegante que o do Renault 5. Em Portugal a primeira geração do Clio vendeu 172.258 unidades, cerca de 33.100 foram do Clio Société de 2 lugares.
Clio 16S
Em março de 1991, apenas um ano após o lançamento, a gama Clio cresceu para englobar uma versão desportiva, o 16S, que por sua vez tomou o lugar do Renault 5 GT Turbo. O motor de 1,8 litros, com 140 cv, revelava desempenho imaculado beneficiando de e um design surpreendente que impulsionaram o modelo para um estrelato instantâneo.
Clio Baccara
Ainda em 1991 o Clio recebeu o irmão mais “requintado”, o Baccara, que tal como o Supercinco o tinha recebido antes dele. O interior apresentava vários elementos em couro e madeira, um nível de equipamento topo de gama e um motor de 92 cavalos. Este nível especialmente refinado foi rebatizado Initiale, em 1997.
Clio S
Em 1992, todos podiam comprar um automóvel com uma faceta desportiva. O Clio S era a proposta ágil e acessível da Renault para o seu automóvel de vocação urbana. Tinha o mesmo motor 1.4 Energy, mas com relações de caixa reescalonadas para assegurar subidas de rotação mais rápidas e fazer o Clio S “rugir”.
Clio Williams
Um dos modelos mais icónico do Clio, o Williams, surgiu em 1993. Herdou o nome da equipa Williams-Renault que corria na Fórmula 1 e transformou a história dos automóveis desportivos praticamente de um dia para o outro. A tonalidade Azul Pearly Sport, as jantes Speedline douradas, o motor de 2.0 litros com 150 cv de potência e a suspensão mais firme, fizeram do Clio Williams o desportivo compacto que todos desejavam ter na época.
O sucesso desta versão foi de tal ordem que, após uma série limitada inicial de apenas 3800 unidades, a Renault aumentou a produção, que chegou a superar as 12.000 unidades.
Clio Be Bop e outras edições limitadas
Chipie, Be Bop, MTV, Oasis, Night & Day e Ainda, estas são apenas algumas das edições especiais que deram uma nova vida à gama da primeira geração do Clio – e a maioria delas são lembradas até aos dias de hoje. No caso Clio Be Bop (na imagem), destacava-se por contar com um autorrádio de série.
Clio Electric
A Renault foi pioneira nos automóveis elétricos (EV) ainda em 1995, quando introduziu um Clio elétrico com uma autonomia de 80 a 100 km. Tal como o Clio de combustão, tinha quatro lugares, revestimentos de qualidade e um equipamento de última geração. Carregava em 8 horas, utilizando qualquer tomada doméstica.
Clio Maxi
Clio II
A segunda geração do Clio, lançada em 1998, era maior e mais arredondada e, desde logo, mais espaçosa. A gama completa incluía o Clio certo para atender as necessidades de todos.
A gama de motores contava com blocos de 1.2 e 1.4 litros a gasolina e, no topo da oferta, estava uma variante 1.6 de 16V com 110 cv de potência que deixou entusiasmados os fãs do desporto automóvel.
No mercado português a segunda geração do Clio vendeu 163.016 unidades, o que transforma este modelo num dos mais vendidos da história da marca francesa no nosso país.
Clio Symbol
Para os mercados em que os clientes valorizavam as berlinas, a Renault concebeu um Clio com uma mala destacada (três volumes). O primeiro desta série, o Clio Symbol, apareceu em 1999. Rapidamente o modelo deixou cair a designação “Clio” e manteve apenas o “Symbol” (ou “Thalia” em alguns países). Depois de ter sofrido remodelações, em 2008 e 2012, este foi substituído pelo Taliant, em 2021.
Clio V6
É impossível não reparar nas vias mais largas ou deixar de pensar no R5 Turbo quando se olha para um Clio V6. A Renault Sport sonhou com o Clio V6, em 2000, dotou-o de 230 cavalos e colocou o motor V6 atrás do condutor. No total, foram produzidos menos de 3000 unidades do Clio V6, o que justifica que hoje, em dia, esta versão é um dos mais desejados automóveis de coleção.
Clio III
A terceira geração do Clio foi lançada em 2005 e elevou, novamente, o patamar com uma lista de equipamento muito abrangente e 5 estrelas no teste de colisão Euro NCAP. O que contribuiu para dar ao Clio mais um galardão de Carro do Ano. Para além disso, a terceira geração do Clio estava disponível em variantes de três e cinco portas e, pela primeira vez, em carrinha.
Esta terceira geração do Clio, foi a primeira a dispor de um sistema de navegação instalado de fábrica com cartografia da TomTom, o que surgiu em 2009, o que tornou o Clio num dos primeiros modelos utilitários a contar com este tipo de equipamento.
Em Portugal a terceira geração do Clio vendeu 65.107 unidades, entre 2005 e 2012, ocupando sempre um lugar no Top cinco dos modelos mais vendidos no nosso país.
Clio Grand Tour Concept
O elegante concept-car, Clio Grand Tour, apresentado em 2007, antecedeu o Clio III Break lançado no ano seguinte. Mais tarde, o Clio IV voltou a disponibilizar uma versão similar.
Clio IV
A quarta geração do Clio foi inspirada no concept car DeZir e chegou aos concessionários da marca em 2012. Foi o primeiro automóvel a apresentar a nova identidade visual da Renault, era personalizável e incluía uma versão Sport Tourer, especialmente adaptada para as famílias.
A gama desta quarta geração contava com uma oferta de motorizações vasta, a começar no 1.2 de 16V de 75 cv, passando pelo novo bloco TCe a gasolina, de três cilindros e 90 cv de potência. Para além disso, contava ainda com o 1.2 TCe, com quatro cilindros e 120 cv que disponibiliza uma caixa de dupla embraiagem com seis velocidades.
Às versões a gasolina juntavam-se as variantes a gasóleo, com o 1.5 dCi nas versões 75 cv, 90 cv de potência, e uma versão de 110 cv, que chegou já na reta final da quarta geração do Clio, que comercializou em Portugal 78.377 unidades.
Clio Mio
Apresentado em 2012, o Clio Mio foi baseado no Clio II e foi feito à medida do mercado latino-americano. Teve uma duração de 4 anos e foram vendidas quase 550.000 unidades!
Clio V E-TECH
O Clio V eletrizou-se no início de 2019, com uma unidade de potência híbrida E-Tech. Para além disso, destaque para um novo interior de alta tecnologia e características avançadas de assistência ao condutor, incluindo um sistema de condução autónomo de nível 2.
Para além disso, a quinta geração do Clio apresentou-se com uma vasta gama de motorizações, juntando ao bloco híbrido E-Tech variantes a gasolina, a gasóleo, bem como bi-fuel (gasolina-GPL).
Como mais de 16 milhões de modelos Clio vendidos em todo, o suficiente para 1,6 voltas à terra, a Renault revelou agora que está prestes a escrever mais um capítulo na historia de sucesso deste modelo, tendo anunciado para 18 de abril, a revelação do renovado Clio V.
