Priorizar as recargas ultrarrápidas em detrimento de mais alcance é um horizonte que as montadoras começam a olhar
Maior autonomia ou recarga mais rápida. O que mais favorece a adoção do carro elétrico? Pouco a pouco, as montadoras começam a olhar para um futuro onde não seja mais necessário ter veículos elétricos com baterias tão grandes, e a Renault é um exemplo nessa nova corrente.
“Uma autonomia elétrica de 800 quilômetros ou mais torna os veículos extremamente pesados, muito caros e também aumenta a pegada de carbono a cada quilómetro percorrido. Essa não é a nossa abordagem.”
“O objetivo deve ser conseguir recarregar um longo alcance em pouco tempo. A tecnologia de 800 volts é certamente uma boa solução e, portanto, uma opção séria para nós.”
Outra peculiaridade desse nova plataforma definida por software é que ela não contará com tecnologia de origem Nissan. Ela terá uma arquitetura eletrônica inédita baseada na plataforma Snapdragon Digital Chassis da Qualcomm, além do sistema operacional Android Automotive OS do Google.
Foi relatado que essa arquitetura será usada inicialmente na linha de vans FlexEVan, bem como em quatro carros de passeio: um hatch compacto (Megane), um SUV compacto (Scénic), um SUV médio (Espace) e um SUV cupê (Avantime), indicando que a CMF-EV não terá uma vida tão longa assim.
Na outra ponta, os carros elétricos mais acessíveis baseados na plataforma CMF-B EV (Renault 4 e Renault 5) irão continuar com o sistema elétrico de 400 volts, mas com melhora significativa na potência de carregamento em relação à geração atual de carros elétricos da marca, incluindo o Zoe, que carrega a 50 kW DC no máximo.
Fonte: automobilwoche via FCO
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