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Rahal admite que permissão da Honda para fazer Indy 500 pela DRR “não era fácil”

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Graham Rahal viveu dias de muita incerteza na última semana, entre a dúvida sobre a classificação para a Indy 500 — acabou eliminado no Bump Day — e um chamado de última hora recebido na segunda-feira (23), após o acidente que tirou Stefan Wilson da corrida. Acostumado a correr com motores Honda, o americano admitiu que não esperava a liberação para ocupar o carro da DRR, impulsionado pela Chevrolet, e relatou os momentos que antecederam sua confirmação na prova.

“Quando Dennis [Reinbold] me chamou, eu disse: ‘não quero desperdiçar seu tempo, talvez seja melhor você falar diretamente com meu pai'”, disse Rahal. “Por mais que eu tenha apreciado muito, eu sabia que teríamos muitos obstáculos. Não era tão fácil quanto simplesmente dizer ‘sim'”, afirmou.

“Estávamos juntos às 10h30 da noite e dissemos a nós mesmos: ‘mal posso acreditar que isso realmente aconteceu’, que Honda e Chevrolet permitiram que isso acontecesse”, revelou. “Eu sabia que os desafios estavam acima de mim e sabia que precisava ficar de fora, porque, contratualmente, não sei o que há entre RLL, Honda e nossos parceiros”, frisou.

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Rahal ficou fora da Indy 500. Mas só por dois dias (Foto: IndyCar)

Mesmo que Dennis Reinbold [dono da DRR] e Bobby Rahal [dono da RLL e pai de Graham] tenham se envolvido imediatamente nas conversas, o piloto admitiu que não esperava pela possibilidade de correr no próximo domingo.

“Eu sei que Reinbold é um cara de primeira linha e sei que ele e meu pai trabalharam nas coisas imediatamente. Estou surpreso, mas foi certamente animador descobrir à noite que poderíamos fazer isso acontecer”, ressaltou.

Por fim, Rahal afirmou que não teria aceitado o convite sob quaisquer circunstâncias. O americano disse ter se sentido “compelido” a substituir Wilson — que sofreu uma fratura na vértebra após o acidente — por ter sido companheiro do irmão do piloto, Justin Wilson, na Newman/Haas de 2008.

“Se fosse algo diferente, não sei se estaria tão compelido a fazer isso. Particularmente, os últimos dias têm sido agridoces com esses pensamentos: ‘corro, não corro, é apropriado correr?'”, admitiu. “Nessas circunstâncias, pareceu certo”, comentou.

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O próprio Reinbold falou sobre as negociações para colocar Rahal no carro #24 e explicou o plano traçado junto ao pai do piloto para garantir a permissão da Honda. Enquanto o dono da DRR conversou diretamente com a Chevrolet, Bobby se comunicou com a montadora japonesa para tentar obter a liberação do filho.

“Eu conversei com os caras da Chevrolet para sentir o que eles pensavam, enquanto Bobby [Rahal] tomou a frente das conversas com a Honda”, explicou Reinbold. “Nós meio que fomos em caminhos separados, com esse objetivo em mente, para explorar e ver se era possível. Eles retornaram e, alguns momentos depois, começou a dar certo”, destacou.

“Continuamos riscando itens de nossa lista que precisavam acontecer para que isso se tornasse uma possibilidade”, disse. “Muitas coisas estavam envolvidas, e gastamos muito tempo ontem à noite para avançar em tudo isso”, finalizou.

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