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Quais foram os focos de trabalho das fabricantes de WSBK nos testes de Jerez?

Jerez acolheu novamente um par de dias de testes para o Campeonato do Mundo de Superbike. Isso aconteceu nos dias 25 e 26 de janeiro, e esta foi a primeira ocasião do ano para todas as fabricantes juntaram-se numa altura em que o campeonato começa em pouco menos de um mês.

Assim, o traçado espanhol recebeu dois dias de ação onde se trabalhou nas motos deste ano, além deste ter sido o teste para os estreantes darem continuidade ao seu processo de adaptação. De forma alfabética, enumeramos algumas das novidades que cada uma das fabricantes levou e testou em solo espanhol.

BMW: Moto de cara lavada e com outras novidades

A M 1000 RR apresentou-se em Jerez com uma aerodinâmica redesenhada. As mudanças não passaram despercebidas e os pilotos confirmaram sentir diferenças nas curvas com este novo pacote. A velocidade máxima da moto bávara vem melhorar por esta via, assim como a aderência à saída das curvas. Segundo o website oficial do campeonato, Michael van der Markterá dito que esta aerodinâmica ‘ajuda, especialmente quando se mergulha para a curva’ e espera-se que todos os pilotos beneficiem com a nova adição.

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© David Clares Pozo/Dorna WorldSBK

Outro ponto que será também diferente na moto de 2023 está relacionado com o fornecedor de travões. A BMW decidiu mudar e a moto deste ano será equipada com travões Brembo em detrimento dos travões Nissin. Van der Mark passou o primeiro dia de testes a trabalhar com material Nissin, para efeitos comparativos, e afirmou ser ‘difícil de dizer’ se esta mudança será uma vantagem. Quem acredita no lado positivo desta alteração é Loriz Baz tendo em consideração ‘alguns problemas em algumas corridas no ano passado.’

quais foram os focos de trabalho das fabricantes de wsbk nos testes de jerez?© David Clares Pozo/Dorna WorldSBK

A terceira grande alteração com a BMW consiste na caixa de velocidades. Esta versão, que já foi testada em dezembro na mesma pista de Jerez, permite ao piloto ter mudanças mais rápidas e quem a levou para a pista acabou por ficar satisfeito. Além disso, é expectável que chegue para as rondas europeias uma versão otimizada do braço oscilante testado em dezembro.

Ducati: ‘Coração’ e aerodinâmica refinadas

Em equipa vencedora não se mexe e por isso a Panigale V4 R não sofre nenhuma revolução. O foco da Ducati está em desenvolver a moto de forma a anular os (poucos) aspetos negativos e por isso a aerodinâmica foi um dos focos de trabalho. Com asas mais compactas e finas, respetivamente em 40% e 50%, a versão de 2023 possui a mesma carga aerodinâmica e detém agora uma potencial potência de 240,5 cv.

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Álvaro Bautista deu nota positiva às implementações realizadas no motor. Se no primeiro dia Bautista pilotou ambas as versões, foi no segundo dia que o campeão do ano passado trabalhou sempre com este novo ‘coração’ da Panigale V4 R. O espanhol classificou-o como ‘linear e suave’, e ainda sentiu melhorias ao nível da estabilidade segundo o website oficial do campeonato.

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Honda: HRC presente em força para acompanhar trabalhos nas diversas frentes

Depois de um ano de 2022 onde a CBR1000RR-R Fireblade SP conseguiu apenas um pódio pelas mãos de Iker Lecuona em Assen, a HRC esteve em peso nestes testes de Jerez. A estrutura da HRC sentiu-se no paddock com membros presentes oriundos do Japão.

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No campo do desenvolvimento da moto, foram usados diferentes braços oscilantes e experimentaram-se novas pinças de travão da Nissin. Visando garantir maior aderência em curva, a eletrónica foi também alvo de trabalhos.

Contudo, não foi apenas o ‘cérebro’ da CBR que esteve a ser trabalhado, uma vez que as configurações do motor foram também alvo de atenções no sentido de garantir maior binário/aceleração à saída das curvas.

Kawasaki:  Novas contratações foram postas em prática; chassis, eletrónica e outros aspetos foram testados

Com os últimos dois títulos a pertencerem a Toprak Razgatlioglu e Álvaro Bautista, respetivamente, a Kawasaki concentrou-se em melhorar a aceleração à saída das curvas e em testar novas ideias ao nível da eletrónica.

Foram testados alguns itens para a suspensão da Showa e Jonathan Rea aproveitou estes testes de Jerez para reconfirmar uma configuração de distância entre os eixos. O #65 consumiu tempo a fazer testes sucessivos visando confirmar itens e soluções que se revelaram positivos para a moto nipónica. Alex Lowes debruçou-se sobre o chassis e sobre as atualizações eletrónicas do qual a moto foi alvo. O worldsbk.com confirmou que os dois pilotos da equipa de fábrica optaram por testar sobre os pneus mais duros da Pirelli, em detrimentos dos compostos mais macios.

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Além de o foco ter sido a Ninja ZX-10RR, a Kawasaki foi para este teste com novidades também ao nível do seu staff. Christophe Lambert deixou a equipa de Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha WorldSBK) e possui agora um papel mais central na Kawasaki Racing Team no que concerne à eletrónica. Zander Donkers é também uma nova aposta da equipa; o novo engenheiro de eletrónica estará a trabalhar com Jonathan Rea e este teste de Jerez serviu para se começar a trabalhar na comunicação entre o staff, reforçando, assim, o ambiente em equipa.

Yamaha: Braço oscilante e eletrónica renovados para melhor aderência e aceleração

Também focado ser veloz, Toprak Razgatlioglu terminou o primeiro de dois dias de testes a querer chegar ao segundo 37. Para tal, o turco foi para a pista com um novo braço oscilante, tal como Andrea Locatelli, e trabalhou numa série de aspetos, nomeadamente a eletrónica da R1. O foco central de toda a equipa consistiu em ter uma melhor aderência traseira e uma maior aceleração à saída das curvas, de forma a ter melhores argumentos contra as Ducati.

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Referente à GYTR GRT Yamaha WorldSBK Team, Remy Gardner e Dominique Aegerter continuaram o processo de adaptação à moto, tal como Lorenzo Baldassari que este ano corre com a GMT94 Yamaha. Estes três pilotos terão todos a mesma especificação da Yamaha.

Fonte: worldsbk.com

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