O futuro pode não ser certo ainda, mas com certeza não terá motores de 3 ou 4 cilindros
Mal se completou uma semana desde a apresentação do BMW M2 de segunda geração (codinome G87) e novos rumores a seu respeito já estão surgindo. Você pode ter gostado ou não do visual do esportivo, mas fato é que ele marca o início do fim para os esportivos puramente a combustão da divisão BMW M.
Manter o famoso seis em linha após 2030 e adicionar eletrificação parece improvável considerando uma possível proibição das vendas de novos carros de combustão interna na União Europeia a partir de 2035. Além de ter que cumprir regulamentos mais rígidos, a divisão M também está preocupada que um motor menor que os de 6 cilindros não seja digno de um M2.
O CEO da BMW M, Frank van Meel, disse ao site CarBuzz que um modelo híbrido plug-in com motor pequeno, mas com potência elevada, é um desafio porque a unidade a combustão deve ser potente o suficiente para levar o carro sozinho, mesmo quando a energia do sistema híbrido tiver acabado: “Um sistema híbrido plug-in em um carro pequeno pode ser um problema. Eles precisam ter um mínimo de desempenho mesmo quando o conjunto elétrico não estiver disponível. Se o motor de combustão não cumprir tal tarefa, então um híbrido plug-in não faz sentido”.
Claramente ainda estamos falando de um futuro distante. O novo M2 foi revelado na semana passada. Com produção no México, espera-se que ele também chegue ao Brasil em 2023. Como é recente, a segunda geração do M2 deve permanecer sendo oferecido até o final da década de 2020. Um sucessor direto deste novo M2 tem mais chances de já chegar com um conjunto 100% elétrico, mas é muito cedo para saber com certeza. Enquanto isso, o BMW M2 fica com a tradição, oferecendo um motor de seis cilindros, opção de câmbio manual e tração somente traseira.