Agora sem o sobrenome "Crossback", crossover recebe melhorias na versão elétrica para ter até 500 km de autonomia
Longe do Brasil desde 2017, quando a Citroën decidiu encerrar as vendas da marca DS no país, o DS 3 acaba de ganhar uma reestilização para a sua segunda geração. A fabricante decidiu retirar o sobrenome “Crossback”, que havia sido dado quando o carro virou um crossover de luxo ao invés de um hatchback de luxo, além de ganhar uma leve revisão no seu design.
Começando pela frente, o DS 3 traz as mesmas luzes diurnas em LED na vertical, vindas do DS 7. São bem perceptíveis, forlando uma espécie de “T” com os faróis principais, também disponíveis com a tecnlogia LED Matrix.
No interior, o DS 3 reestilizado não mudou em termos de layout, mas ainda há algumas novas características. Por exemplo, o volante é novo e finalmente traz todos os botões na parte frontal, abandonando aquele segundo controle na coluna de direção como alguns carros da Peugeot ainda usam. A multimídia agora tem uma tela HD de 10,3 polegadas de série.
Feito com a plataforma CMP, o DS 3 renovado segue oferecendo uma linha bem abrangente de motores, desde o clássico turbo a gasolina, até diesel e elétrico. O DS 3 E-Tense foi o que teve mais atenção, adotando um novo motor de 155 cv e 27,5 kgfm, alimentado pelas baterias de 54 kWh que, segundo os números oficiais, oferecem uma autonomia de 402 km no ciclo combinado e mais de 500 km no ciclo urbano.
A recarga com uma estação de 11 kW leva 5 horas para “encher” a bateria, enquanto um carregador rápido de 100 kW leva 25 minutos para ir de 0 a 80%.
Para quem ainda quer motores térmicos, as opções serão 1.2 turbo PureTech a gasolina, nas versões de 100 e 130 cv; e o 1.5 BlueHDI diesel de 130 cv. Podem trabalhar com uma transmissão manual de 6 marchas ou automática de 8 posições.
Na Europa, o novo DS 3 será vendido a partir de 28.050 euros (R$ 145.142 em conversão direta) na versão a gasolina, 33.500 euros (R$ 173.343) para o motor diesel e 41.550 euros (R$ 214.997) na variante elétrica.