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Pol Espargaró diz que Honda “parou evolução da moto” após lesão de Marc Márquez

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Pol Espargaró afirmou que a Honda “parou a evolução da moto” por causa das lesões de Marc Márquez. O agora piloto da GasGas Tech3 apontou falta de entusiasmo dos engenheiros e avaliou que os problemas aumentaram com a evolução das construtoras rivais.

Pol passou dois anos com a Honda, mas não obteve bons resultados. O #44 fechou a temporada 2021 na 12ª colocação do Mundial de Pilotos, mas caiu para 16º no ano passado, quando a marca da asa dourada ficou com a lanterna do Mundial de Construtores.

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Pol Espargaró passou dois anos com a Honda na MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Na visão do caçula dos Espargaró, as seguidas ausências de Márquez, que precisou passar por quatro cirurgias desde que fraturou o braço direito na abertura da temporada 2020, abalou a motivação da equipe.

“Tecnicamente, é um assunto que diz respeito a engenheiros especialistas e técnicos, já que são eles que sabem a razão para uma peça funcionar ou não”, disse Espargaró ao jornal L’Esportiu de Catalunya. “Nós não sabíamos como resolver e não tínhamos as ferramentas para fazer isso. Com a lesão de Marc Márquez, a Honda decidiu parar a evolução da moto”, seguiu.

“Além disso, temos de somar os problemas que já tínhamos e o fato de que as outras marcas continuaram a evoluir”, ponderou. “Tudo se resume à falta de entusiasmo e trabalho do lado dos engenheiros, que deveriam ter encontrado uma solução no momento”, sublinhou.

Ainda assim, Pol destacou que não se sentiu “maltratado” no tempo que passou na Honda, mas “muito frustrado com a situação”.

“Você vê que não está se saindo bem, que existem muitas expectativas e que você não pode fazer nada, pois ninguém te ajuda e você está de pés e mãos atados”, apontou. “As coisas não melhoram, você não tem peças novas para reverter a situação e isso te desespera, porque você não vê saída”, comentou.

“Vi muita tranquilidade e relaxamento em um momento de crise e falta de controle, e isso me incomodou bastante”, assumiu.

Pol ressaltou, porém, que o período na Honda deixou uma lição: “Nos momentos difíceis, você fica mais forte”.

“Você identifica mais facilmente os seus erros, como você age diante da adversidade e a valorizar mais os bons momentos. Você aprende em quem você pode e em quem não pode confiar”, observou.

Por fim, Pol garantiu que, apesar do desfecho do projeto, não se arrepende de ter deixado a KTM para vestir o uniforme da Honda.

“Não. E digo isso de todo o coração. Tinha todas as opções a mesa e tomei a decisão que parecia mais apropriada para mim, e tomaria de novo. Tudo é aprendizado, ainda mais as coisas ruins. Todos atletas precisam lutar por seus sonhos, independente do dinheiro ou de outras coisas”, comentou. “Foi frustrante e muito duro. Estar na Repsol Honda é um privilégio, muito poucos pilotos são escolhidos para vestir aquelas cores. Me vi com a obrigação de ser a pessoa que lideraria um projeto como este com Marc Márquez, mas não foi o caro. Foi uma experiência magnífica e conheci grandes profissionais”, apontou.

“Pensei que a temporada seria muito boa. A pré-temporada foi a melhor da minha carreira profissional, tanto na Tailândia, onde fui o mais rápido, quanto na Malásia, onde nunca foi muito bom, nem para mim e nem para a Honda”, recordou. “Na primeira corrida, no Cata, eu estava liderando por um tempão e, na Argentina, saí da primeira fila. Aí houve um declínio que levou a resultados ruins, desconfiança e muitas quedas”, encerrou.

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