A nova programação da MotoGP virou motivo de preocupação após um único dia de treinos da temporada 2023. Com a segunda atividade do dia se estendendo até o final da tarde, os pilotos se preocupam com os efeitos da baixa temperatura.
Aleix Espargaró avaliou que o novo cronograma é arriscado em países mais frios (Foto: Aprilia)
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O português da RNF sofreu uma queda forte e indicou os pneus frios como causa do acidente. Felizmente, Miguel sofreu apenas uma contusão na perna esquerda.
No caso de sexta-feira, o encerramento dos trabalhos foi adiado, também, por uma falta de energia no circuito, que causou uma longa paralisação.
“Vou pedir para talvez fazer o treino de 1h talvez pela manhã”, disse Jorge Martín. “Pois tem pistas como Silverstone e Austrália em que será difícil fazer assim tão tarde”, seguiu.
Aleix Espargaró concordou e avaliou que em países onde o clima é mais frio, a situação será ainda mais perigosa.
“Precisamos ver se podemos melhorar alguma coisa”, comentou o #41. “Pois aqui em Portimão, 25°C, tudo ok. Mas o que vamos fazer na Alemanha ou na Holanda às 17h? Bandeira vermelha o tempo todo? Bandeira amarela em todas as voltas? Porque é isso que vai acontecer”, garantiu.
“O treino 2 é classificação. É a sessão mais importante. Até mesmo mais do que a classificação. Amanhã, na classificação — largar em quarto ou sétimo? Uff. Hoje, terminar em sétimo ou 11º? É uma diferença enorme”, indicou. “Então sabemos que a sessão em que vamos arriscar mais é o treino 2. Às 17h em alguns países onde faz frio, não é a melhor ideia”, completou.
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