Pecco Bagnaia e a recuperação de mais de cem pontos: ‘Fui competitivo mesmo nas ocasiões em que caí’
‘Este ano foi marcado por altos e baixos. Na primeira parte da época nem foi bem uma questão de altos e baixos, foi mais uma questão de quedas, porque eu fui competitivo, mesmo nas ocasiões em que caí. Cometi erros e tentei analisar porque estava a cair e isto ajudou-me a entender melhor todas as situações. No Japão, por exemplo, fui demasiado ambicioso, sem dúvida. Mesmo assim tive sorte duas vezes. Uma por não colidir com o Fabio [Quartararo] e a segunda é que ele estava perto de mim nessa altura e não me ganhou muitos pontos’, disse o número 63 esta tarde na conferência de imprensa de lançamento do GP em Valência.
A sua candidatura ao título ganhou força no périplo asiático, onde somou três pódios e uma vitória…mas também foi em Motegi que caíria e não somava pontos:
– Eu sabia que era absolutamente crucial ser competitivo, incluindo em condições onde temos problemas, como na chuva, na Tailândia. Depois tentei dar o meu melhor na Austrália mas na última volta era demasiado arriscado tentar lutar pela vitória. Na Malásia tentei simplesmente chegar aqui com o máximo de vantagem possível de pontos para estar mais relaxado aqui e também isso foi crucial. O meu objetivo número um era o de tentar vencer na Malásia. O Enea [Bastianini] pressionou-me muito e queria muito vencer a corrida mas fomos muito, muito competitivos nas últimas voltas e isso foi muito importante.