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‘O MotoGP devia encontrar algumas ideias novas’ – Massimo Rivola

‘o motogp devia encontrar algumas ideias novas’ – massimo rivola

‘O MotoGP devia encontrar algumas ideias novas’ – Massimo Rivola

Enquanto a Fórmula 1 atravessa uma fase de forte crescimento de audiências, o MotoGP tem vindo a registar um declínio, o que depois se reflete nas próprias finanças das equipas que têm mais dificuldades em obter patrocínios. Massimo Rivola, diretor-executivo da Aprilia, também passou pela categoria rainha do automobilismo e falou da comparação entre ambos os campeonatos e da tarefa árdua que é arranjar parceiros.

Questionado numa entrevista publicada no YouTube PecinoGP sobre o que dificulta encontrar bons patrocinadores atualmente, o dirigente afirmou: ‘A Covid-19 não ajudou, a Rússia não ajudou… por isso, no geral, empresas que habitualmente investiam muito dinheiro em parcerias assim – porque hoje em dia patrocínios significam algo diferente do passado. No passado era colar o autocolante no chassis, agora é mais criar negócio […]. Por exemplo, uma que para nós é muito representativa é a Castrol. Começámos um negócio com a Castrol, mas agora temos um super parceiro técnico, trabalhamos muito com eles no combustível, desenvolvimento do produto’.

Instado a fazer uma comparação deste aspeto entre o MotoGP e a F1, Rivola retorquiu: ‘Penso que a F1 está a viver um momento fantástico em termos de receção das pessoas. Creio que o glamour da F1 não é comparável ao do MotoGP – é muito mais alto. Mas o espetáculo que nós damos, é muito melhor do que o deles. Por isso, temos de encontrar forma de obter mais patrocinadores no geral, mais pessoas no geral – porque comparando o número de pessoas que a F1 está a mover connosco é muito diferente. Não devemos estar contentes com o que estamos a conseguir, apesar de os números das assistências nos circuitos não serem muito maus. […]. Creio que a Netflix deu um empurrão à F1 que a Amazon não teve o mesmo impacto. Julgo que, da parte da Dorna, devemos questionar porquê. Vi ambos e tenho uma ideia, mas não é da minha conta’.

Depois, o italiano falou da própria postura dos pilotos como um fator diferenciador entre a F1 e o MotoGP: ‘Creio que na F1 os pilotos gostam de mostrar mais glamour do que os de MotoGP. Os pilotos de MotoGP estão sempre a treinar, a mostrarem que têm paixão pelo que fazem – digo em média, não digo todos. E isto talvez ajude a que jovens sigam a F1’.

Por outro lado, Rivola sustentou que o MotoGP precisa de novas ideias, entendendo por que é que a F1 é tão popular sem copiar as suas soluções: ‘Penso também que devíamos encontrar algumas ideias novas. Por exemplo: no próximo ano teremos 42 corridas, será incrivelmente intenso para as equipas, mas para os pilotos em particular. Tenho a certeza que as corridas sprint trarão mais alguma tensão, a sexta-feira deve ser ainda mais interessante por causa do acesso à Q2. Mas isto não importa para o público normal, só para os apaixonados. Mas temos connosco um boost de 40 minutos e depois não tens muito. Na F1 vejo muita mais preparação do evento em que também há a estratégia, a comunicação que é muito importante para aumentar o espetáculo e devíamos encontrar uma forma de fazer isso. Podia ser numa só direção – só o piloto poder falar com a box para não ser distraído. Mas talvez algo dito pelo piloto é super importante, as pessoas ficam mais atentas. Acho que devíamos analisar o negócio e o espetáculo do MotoGP de um ponto de vista diferente: não copiar o que eles estão a fazer, mas questionar por que é que eles estão a ter mais sucesso do que nós’.

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