‘O estranho é que a Suzuki assinou em novembro de 2021 para estar no MotoGP cinco anos’ – Randy Mamola
Randy Mamola foi um dos pilotos do construtor nipónico nos tempos das 500cc e recordou ao site SPEEDWEEK.com o caminho até ao fim do programa que existiu até 1983:
– A Suzuki saiu no final de 1983, provavelmente porque não tinham preparado um motor novo para 1984. Naquela época tínhamos o quatro cilindros que era fantástico, o [Barry] Sheene tinha dominado em 1976 e em 1977. Depois veio o período de domínio do Kenny Roberts com a Yamaha entre 1978 e 1980. Mas em 1980 o Kenny ganhou-me por apenas 15 pontos. No ano seguinte chegou a primeira Yamaha V4 para o Kenny, mas em qualquer caso a Suzuki conseguiu ganhar dois títulos em 1981 e em 1982 com o [Marco] Lucchinelli e o [Franco] Uncini.
O norte-americano prosseguiu: ‘Depois chegou a Honda com os três cilindros, o Freddie Spencer ganhou em 1983 e o nosso motor Suzuki não era competitivo o suficiente para lutar. Não consegui ganhar corridas, mas ainda assim acabei em terceiro no campeonato do mundo, atrás do Spencer e do Roberts. […]. A Suzuki anunciou surpreendentemente a saída no final do ano’.
Por isso mesmo, a situação de 2022 acabou por não ser uma novidade absoluta no construtor nipónico. Ainda assim, Mamola apontou algo que o surpreendeu: ‘O estranho é que a Suzuki assinou em novembro de 2021 um contrato de cinco anos com a Dorna para estar no MotoGP’.