MV Agusta pode entrar no MotoGP? Alegado interesse de compra pela KTM pode ser determinante
Desde o ano de 2008 que a MV Agusta não tem tido um caminho fácil de percorrer. Desde então, a empresa italiana esteve nas mãos da Harley-Davidson, que mais tarde vendeu a sua posição, e também da Mercedes-AMG. Contudo, desde 2018 que Timur Sardarov – atual CEO da MV Agusta – comanda os destinos da marca e procura voltar a colocá-la no nível a que esteve no passado.
Como parte desse trajeto, a MV Agusta e a KTM AG, uma subsidiária da Pierer Mobility, assinaram recentemente um acordo comercial que prevê a distribuição (e o respetivo apoio ao cliente) das motos italianas nos Estados Unidos, Canadá e México, permitindo à marca italiana crescer nestes três países com o devido apoio da KTM. Embora este seja um ‘simples’ acordo, o misterhelmet.com diz mesmo que a fabricante austríaca está interessada em controlar a MV Agusta e adquirir a maioria da empresa até ao próximo ano, e depois ter o total controlo até 2024.
Os rumores indicam que a ideia da KTM passa por manter a produção das máquinas em Itália ao mesmo tempo que a gestão da empresa passa a ser feita em terras austríacas. O portal italiano diz ainda que a presença da MV Agusta no MotoGP seria credível para a marca e que essa mesma presença seria do interesse da Dorna. Veja-se o caso da GASGAS que chega ao MotoGP no próximo ano (depois das presenças em Moto2 e Moto3) e da Husqvarna que irá subir ao Moto2 em 2023.
A acontecer, e importa lembrar que nada é oficial e que se assenta em rumores, a chegada da MV Agusta ao MotoGP seria excelente e benéfico para todos os envolvidos. Se efetivamente a KTM no futuro comprar e comandar os destinos da casa de Varese, a entrada no Campeonato do Mundo de MotoGP não seria de todo descabido, tendo em consideração ao que os austríacos fizeram com a GASGAS e a Husqvarna. Até isso acontecer, e se acontecer, será possível ver e acompanhar a marca e o logótipo da histórica marca da MV Agusta no Mundial de Supersport e no Campeonato do Mundo de Moto2.