MV Agusta não irá para a classe rainha, assegura patrão da KTM
Depois de absorver marcas como a Husqvarna ou a GasGas, por exemplo, estas começaram a ter os nomes nas carenagens na maquinaria KTM nos mundiais de Moto3 e Moto2. Tendo em conta o historial da MV Agusta nos mundiais, depressa surgiram rumores em como os planos dos austríacos poderiam passar por colocar a MV Agusta na classe rainha do mundial, como vai fazer este ano com a GasGas.
Agora foi o próprio Stefan Pierer, CEO do Pierer Mobility AG, que veio a público garantir, numa entrevista ao InSella.it que a MV Agusta não irá, pelas suas mãos, regressar à classe rainha:
– O nosso sucesso na produção baseia-se no facto de utilizarmos plataformas técnicas, ou seja, plataformas de motores baseadas no modelo da indústria automóvel e dirigidas a diferentes grupos-alvo com design e orientação de produto adequados. Temos uma plataforma técnica para a produção em série e outra para o desporto automóvel. Promovemos as várias marcas do grupo nestas plataformas. Isto funciona muito bem e é eficiente. A MV Agusta, que representa 10 mil unidades no mercado com a sua tecnologia, não se enquadra nesta estratégia de plataforma. E não haverá desenvolvimento dedicado, dada a situação económica. Já temos a GasGas, a primeira do seu género na Europa. Já temos a GasGas, mas apenas como marca. Não pretendemos desenvolver tecnologias diferentes em paralelo, seria demasiado caro e a situação económica geral não o permite.