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Mini Cooper

MINI Cooper SE: porque comprar (ou não) o elétrico que chega ao Brasil em 2021

Estilo clássico, dirigibilidade de kart e alto desempenho, mas autonomia poderia ser maior

mini cooper se: porque comprar (ou não) o elétrico que chega ao brasil em 2021

Existem carros cuja história vai além do automobilismo e das eras tecnológicas, tanto que se tornaram ícones para os motoristas de ontem e de hoje. O motivo é óbvio: combinar um estilo perene com uma mecânica capaz de acompanhar os tempos.

Este é obviamente o segredo da longa vida do Mini, cuja história começou com Alec Issigonis em 1959, e com a mecânica do carburador, e cujo último capítulo, chamado Cooper SE, agora se converter à mobilidade elétrica.

Para dar um panorama melhor deste clássico agora eletrificado, os nossos parceiros do InsideEVs Itália dissecaram a versão que está confirmada para o Brasil no primeiro semestre de 2021 elencando seus prós e contras. Confira!

Prós e contras

Gostamos Não gostamos 
+ Design – Porta-malas e habitabilidade
+ Dinâmica de condução  – Lógica de regeneração de energia
+ Versatilidade na cidade – Adas
+ Visibilidade – OTA (atualizações on line) parcial
+ Performance – Autonomia reduzida

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Exterior e interior

Linhas eternas como dissemos, e de fato, em pouco menos de quatro metros, este pequeno icônico mantém aqueles elementos que decretaram o seu sucesso passado e presente. Portanto, há espaço para proporções que delineiam o formato, para elementos-chave como os faróis dianteiros circulares, os traseiros com referência à Union Jack, ou a entrada de ar no capô, neste caso falsa – o modelo que virá ao Brasil já terá o visual que foi levemente atualizado, sem perder a identidade de sempre.

Este é o elemento de ligação com a mobilidade elétrica, destacado pela fenda na parte inferior, por onde o ar é transportado para até a bateria. O estilo é ditado por detalhes em amarelo e o estilizado “E” no capô traseiro e na frente.

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Uma vez a bordo, não sem um pouco de dificuldade, ao abrir a porta você percebe imediatamente sua natureza de 2 + 2, com os dois assentos atrás um pouco limitados em termos de espaço. Do lado do motorista, entretanto, nada a pontuar. Explico: o Mini Cooper SE não muda em relação ao seu “irmão” a combustão, com espaço, instrumentação e tecnologia transferidos para o campo elétrico. Apresente, portanto, o monitor ancorado na coluna, o sistema de informação e entretenimento no centro do painel e o head up display.

A capacidade do porta-malas permanece idêntica à das versões ‘térmicas’. Começa com 211 litros com piso de carga que tem degrau ressaltado. Com o rebatimento dos bancos vai para 731 litros, com piso livre.

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Bateria e autonomia

A plataforma do Mini Cooper SE é a UKL, capaz de acomodar a bateria no túnel central e no banco traseiro. Um pack de 96 células fornecidas pela CATL e montadas pela própria Mini, divididas em 12 módulos de 8. A capacidade nominal é de 32,6 kWh, enquanto a utilizável é de 28,9 kWh.

A bateria é refrigerada por líquido. O centro de gravidade é mais baixo em 30 milímetros. Na balança, o peso extra não é tão alto: 145 quilos a mais em relação ao Cooper S com câmbio automático.

A garantia da bateria é de 8 anos ou 160.000 km para uma capacidade residual mínima de 70%.

Carregamento

A recarga, em corrente alternada e contínua, tem seu conector na posição tradicional. Útil tendo em consideração o fato de que, em caso de colisão traseira, pode continuar a ser utilizado. A economia de escala então agradece. A partir da tomada doméstica de 2,3 kW em casa, o Mini Cooper SE recarrega pouco menos de 12 km em 1 hora. Se você tem um Wallbox em casa, portanto com cerca de 4,5 kW disponíveis, teoricamente cerca de 23,4 km recarregados por hora.

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Conectando-se a uma estação de carregamento pública de corrente alternada, que costuma atingir no máximo 22 kW, chega-se a cerca de 57 km por hora, graças ao carregador de bordo que trabalha com até 11 kW.

Para carregamento DC na potência máxima teórica de 50 kW, mais de 130 quilômetros são recarregados em meia hora.

Como anda e quanto gasta?

A palavra-chave, repetida como um mantra, permanece a mesma: sensação de kart. Às vezes abusado, desta vez, graças a uma propulsão elétrica e uma distribuição de peso ideal, voltou a se destacar. Os ingredientes estão todos aí: potência imediata, torque instantâneo, um 0-100 km/h em 7,3 segundos e uma agilidade que surpreende. Tudo isso, considerando o acréscimo de peso de quase 150 kg.

Existem quatro modos de condução disponíveis: Green plus, Green, Mid e Sport. Todos eles têm um elemento em comum, a saber, a sempre presente tração do motor. Então, quais são as diferenças? O Green plus deve ser utilizado em situações de limite de baixa autonomia, com o ar condicionado e o aquecimento dos bancos desativados.

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Green é ideal para a cidade, mas limita a velocidade a 100 km/h. O Mid é o meio-termo perfeito para o dia a dia, enquanto – se você não se importar com a limitada autonomia -, aqui está o modo Sport para ser usado principalmente fora da cidade: é decisivo e seguro quando ativado. Não há inércia excessiva e o controle de tração também funciona bem.

Também está presente o apreciado sistema de condução com um pedal, no início talvez muito ‘arisco’ e não muito modular. Também precisamos nos acostumar porque a resposta do acelerador é um pouco áspera, mas o resultado é eficaz no final. Existem dois limites de recuperação, mas de qualquer maneira, mesmo com um limite de regeneração baixo, a desaceleração é percebida.

O ideal teria sido uma escolha ainda mais suave ou a possibilidade de ajustá-los com borboletas atrás do volante, que têm se tornado comuns em vários carros elétricos.

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Pontos negativos? Algum farfalhar perceptível e o ruído de rolamento dos pneus que pode ser notado um pouco acima do aceitável. Nada que desabone, claro, mas ainda presente, principalmente com pneus de inverno.

Quanto custa?

São quatro versões, ou seja, as opções para quem procura um Mini Cooper SE. A variável não é dada pela bateria, mas pelo nível de equipamentos. Começa com o Small a partir de 33.900 euros (R$ 220.800), o M é 37.050 euros (R$ 241.300) enquanto o Large, exemplar usado neste teste, custa 39.650 euros (R$ 258.300). O XL tem um teto de vidro panorâmico de série e custa 41.650 euros (R$ 271.300).

Os preços não incluem os incentivos, é claro, mas permanecem – como para alguns de seus concorrentes – um pouco altos demais, considerando o tamanho e a autonomia disponível.

No Brasil, onde a versão elétrica está prevista para desembarcar nos próximos meses, o preço deve ficar acima de R$ 300.000. Por aqui, o Mini Cooper S 3 portas a gasolina custa a partir de R$ 234.990,00, sendo que a mesma versão custa 27.900 euros (R$ 181.700) na Europa.

Galeria: Mini Cooper SE

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Mini Cooper SE

Comprimento e entre-eixos 3,85 m

Altura 1,43 m

Largura 1,73 m

Peso 1365 kg

Capacidades 211 l

Bateria 28,9 kWh

Tipo de tomada Type 2 11 kW | CCS Combo 2 50 kW

Motor elétrico Síncrono de imã permanente

Suspensão Dianteira

Potência e torque 184 CV

Torque máximo 27,5 kgfm

Aceleração 7,3 segundos

Velocidade Máxima 150 km/h

Consumo de combustível 19,2 kWh/100 km

Autonomia elétrica 235 km (WLTP)

Mini Cooper SE

  • Comprimento e entre-eixos: 3,85 m
  • Altura: 1,43 m
  • Largura: 1,73 m
  • Peso: 1365 kg
  • Capacidades: 211 l
  • Bateria: 28,9 kWh
  • Tipo de tomada: Type 2 11 kW | CCS Combo 2 50 kW
  • Motor elétrico: Síncrono de imã permanente
  • Suspensão: Dianteira
  • Potência e torque: 184 CV
  • Torque máximo: 27,5 kgfm
  • Aceleração: 7,3 segundos
  • Velocidade Máxima: 150 km/h
  • Consumo de combustível: 19,2 kWh/100 km
  • Autonomia elétrica: 235 km (WLTP)

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